Com 15 dias para aprovar ou vetar o polêmico projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores, que proíbe a circulação de veículos motorizados elétricos ou à combustão nas ciclovias e calçadas da cidade, o prefeito do Rio estuda o que fazer. Eduardo Paes disse nesta quarta (2) que ainda não tomou a decisão. Mesmo com uma uma visão diferente da dos 33 vereadores que votaram a favor do projeto (só um foi contra) nesta terça (1), Paes disse que ainda deve ouvir os técnicos da prefeitura e da sociedade civil. Mas admitiu que a tendência é vetar o projeto.
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“A bicicleta elétrica é um super meio de transporte utilizado no estado do Rio de Janeiro por muita gente e não tem problema nenhum ser utilizado na ciclovia. Claro que nunca é uma fiscalização fácil, com os problemas que nós já temos. Ficar atrás de bicicleta ou de um motor maior é um trabalho excessivo, mas a minha tendência é vetar”, disse o prefeito, durante um evento no Palácio da Cidade.
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A aprovação da versão mais restritiva do texto que trata sobre a regulamentação dos ciclomotores pela Câmara de Vereadores do Rio causou indignação no fundador e membro da Comissão de Segurança no Ciclismo da cidade do Rio de Janeiro, Rafael Pazos. Chamando o projeto de lei de “aberração”, por obrigar estes ciclistas a trafegar nas pistas de trânsito, em meio a ônibus e caminhões, o que os colocaria em grande risco. Para a Comissão de Segurança no Ciclismo da cidade do Rio de Janeiro, o projeto deveria vetar a circulação, nas ciclovias, somente de veículos sem pedal e com assoalho entre o banco e o guidão, já que tratam de ciclomotores com mais potência. Segundo Pazos, dessa forma, facilitaria o trabalho da fiscalização.