Embora o Carnaval de rua carioca tenha previsão de movimentar cerca de 1 bilhão de reais, nem tudo são flores para quem faz a festa. Sem apoio para infraestrutura, blocos pequenos estão recorrendo a recursos como rifas e vaquinhas para bancar a festa. Caso não consigam os valores necessários, perigam não sair este ano.
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O custo de um bloco que atraia cerca de mil pessoas é de cerca de 15 mil reais por desfile. A prefeitura oferece apoio para boa parte dos cortejos: de acordo com o Globo, este ano, serão 220 ambulâncias e 34 mil banheiros químicos. Além disso, a Comlurb realiza a limpeza depois dos blocos. Em 2023, ela vai contar com 2.550 garis, carros-pipa, equipamentos de higienização de urina, varredeiras e mil contentores de 240 litros.
Porém, esse apoio só chega para os blocos autorizados. Muitos cordões tradicionais da cidade ficam de fora, o que faz com que tenham que apelar à ajuda dos foliões para sair. É o caso do Bloco da Pracinha, que há 16 anos se concentra na Praça Pio XI, no Jardim Botânico, e está com uma vaquinha on-line para conseguir sair este ano. A meta é arrecadar 10 mil reais, mas até agora só foram doados 1.200 reais.
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Também infantil, o Mini Seres do Mar criou uma campanha para chegar aos 10 mil reais necessários para o Carnaval de 2023. Já o bloco inclusivo Senta Que Eu Empurro almeja 15 mil reais, mas a vaquinha on-line só conseguiu 535 reais até agora.
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O Tá Pirando, Pirado, Pirou!, formado por profissionais e usuários da rede pública de saúde, foi outro que abriu um financiamento coletivo, em busca de conseguir 20 mil reais. O Bloco da InsanaRJ, que sai na Lapa, também está com campanha no ar, e já bateu 91% da meta.
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A procura por essa modalidade tem sido tanta que o site de financiamento coletivo Benfeitoria está disponibilizando uma consultoria individual para quem quiser lançar uma campanha para a festa de Momo. Para fazer a inscrição, é preciso acessar benfeitoria.com/carnaval.
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