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Casos de Síndrome Respiratória Grave mantêm-se elevados, diz InfoGripe

Boletim indica que todas as regiões do país estão na zona de risco

Por Agência Brasil
3 set 2020, 10h31
SRAG: embora a maioria das capitais esteja com sinal moderado (acima de 75%) ou alto (acima de 95%) de queda ou estabilidade no longo prazo, o cenário exige cautela em decorrência dos sinais de estabilidade no curto prazo (Unsplash/Reprodução)
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O InfoGripe, boletim semanal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica manutenção do sinal de queda no número de novos casos semanais de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país, com valores semanais muito acima do nível considerado muito alto. De acordo com o boletim referente à Semana  Epidemiológica 35, no período de 23 a 29 de agosto, entre as ocorrências com resultado positivo para os vírus respiratórios, 97,4% dos casos e 99,3% dos óbitos se deram em consequência do novo coronavírus.

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Segundo o InfoGripe, todas as regiões do país encontram-se na zona de risco e com número de casos semanais e de óbitos por SRAG e covid-19 acima do valor considerado muito alto com base no padrão histórico.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, chama a atenção para o fato de que, embora a maioria das capitais esteja com sinal moderado (acima de 75%) ou alto (acima de 95%) de queda ou estabilidade no longo prazo, o cenário exige cautela em decorrência dos sinais de estabilidade no curto prazo.

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Gomes destaca as capitais em que a tendência de longo prazo também apresenta sinal de estabilidade em valores que ainda se configuram como relativamente altos. “[São] capitais que passaram por longo período de queda e se encontram com tendência de estabilidade e requerem atenção especial para evitar uma possível retomada do crescimento, como observado em semanas anteriores.

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Ele explica que é o caso de Belém, Macapá, Palmas, Maceió, do Recife, de São Luís e do Rio de Janeiro.  Até o momento, nenhuma dessas capitais voltou à tendência de queda contínua desde a estabilização ou retomada do crescimento observada.

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Gomes acrescenta que cidades como João Pessoa, Maceió, Recife, Salvador e Vitória, no lono prazo, apresentam tendência moderada de alta, com probabilidade acima de 75%. Ele ressalta que, em João Pessoa e Salvador, essa tendência também se observa no curto prazo, o que “recomenda atenção redobrada”.

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