Com o aumento no índice de testes positivos para Covid-19 – que na cidade do Rio subiu de 5% para 21%, e no estado está em torno de 18% -, a prefeitura do Rio decidiu nesta quinta (2) implantar três centros de testagem, à disposição dos cariocas no Centro Municipal de Saúde (CMS) Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea; no CMS Heitor Beltrão, na Tijuca; e no CMS Zilda Arns, no Complexo do Alemão. Segundo o município, esses foram os locais onde houve maior alta no número de casos da doença. Nessas unidades, serão montadas tendas para reforçar o atendimento a pessoas com sintomas.
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De acordo com a análise atual dos técnicos da prefeitura, o aumento de casos de Covid-19 nesta época do ano já era esperado, como ocorre com outras doenças respiratórias. O crescimento nos números nas últimas semanas não foi acompanhado por mais óbitos ou outros indicadores, como o de mortalidade e letalidade. De acordo com os dados da prefeitura, a taxa de mortos pela doença a cada 100 mil habitantes despencou de 241,7 em 2021 para 26,3 neste ano. A letalidade, número de óbitos pelo coronavírus entre aqueles que testaram positivo, baixou de 5,6% no ano passado para 0,4% em 2022.
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“Nas últimas três semanas percebemos uma quantidade maior de pessoas no nosso entorno relatando casos com a Covid-19. Temos também neste momento de temperatura mais fria mais propensão à Síndrome Gripal, que representa 80% dos casos de pessoas que aparecem nas unidades de saúde e são testadas”, disse o prefeito Eduardo Paes.
“A cada 100 pessoas que se testam atualmente, 20 são positivados para a Covid-19. Tem resfriado comum, outros vírus respiratórios, alergias do período de outono“, acrescentou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Márcio Garcia.
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Ao longo da primeira quinzena de fevereiro, a Secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) fechou os 17 polos de testagem para diagóstico da covid-19 que foram abertos em janeiro, em meio à alta procura devido à explosão de casos da variante Ômicron na cidade. Na ocasião, a secretaria informou que duas semanas antes a procura pela testagem havia caído muito, e a positividade dos testes despencara 46% desde a segunda semana de janeiro, chegando a 21%.