Chuva forte do fim de semana deixa 48 pessoas desabrigadas no estado

Governo federal reconheceu situação de emergência em Angra dos Reis, na Costa Verde, e em Petrópolis, na Região Serrana

Por Da Redação, com Agência Brasil
7 abr 2025, 14h23
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Angra dos Reis: 300 milímetros de chuva em 24 horas (X/Reprodução)
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O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro já atendeu 570 ocorrências relacionadas às chuvas no estado desde a sexta (4) até esta segunda (7), incluindo 313 cortes de árvore, 174 salvamentos de animal, 37 alagamentos, 18 deslizamentos de terra, entre outros. Não há registro de óbitos, mas o mau tempo deixou 81 pessoas feridas sem gravidade. Elas foram salvas pela corporação, que contabiliza 523 pessoas desalojadas e 48 desabrigadas. São aproximadamente 1.600 militares por dia empenhado na operação de prevenção e mitigação dos problemas provocados pelo temporal, incluindo Grupos de Resposta a Desastres, compostos por especialistas em inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desabamentos e soterramentos.

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O governo federal reconheceu a situação de emergência em Angra dos Reis, na Costa Verde, e em Petrópolis, na Região Serrana, por causa do alto volume e precipitações. As duas cidades vão receber ajuda financeira para ações, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza e higiene pessoal. Com este reconhecimento, a prefeitura de Angra, que chegou a registra 300 milímetros de chuva em 24 horas, já começou a cadastrar desalojados para receber o Cartão Recomeçar, benefício de R$ 3 mil concedido pelo governo do estado e que permite a compra de materiais de construção, eletrodomésticos e móveis.

São mais de 350 pessoas desalojadas, que seguem assistidas pela prefeitura, algumas resgatadas de barco pelos bombeiros. Equipes seguem nas ruas recolhendo entulhos e árvores derrubadas pelo temporal, enquanto a Defesa Civil faz vistorias em imóveis para identificar risco de desabamento. As aulas foram retomadas em todas as escolas da rede pública de Angra dos Reis, depois de terem sido suspensas na sexta (4).

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O mesmo acontece em Petrópolis, onde, inclusive, os pontos de apoio às vítimas das chuvas, já foram desmobilizados. A Cidade Imperial, no entanto, conta os prejuízos causados pelo transbordamento do rio Quitandinha, no centro da cidade, e que obrigou lojistas a fecharem as portas em pleno sábado. Três casas no bairro Vital Brasil foram atingidas por uma queda de barreira e interditadas pela Defesa Civil. Petrópolis, que estava em estado de atenção, agora se encontra no nível mais baixo, de observação.

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