Diante da debandada do público aos postos para receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19 (no Rio, 96 000 pessoas não retornaram para tomar o reforço), a prefeitura passou a autorizar, nesta semana, que os cariocas contemplados na primeira vez com a AstraZeneca, por exemplo, possam pedir uma segunda dose da Pfizer, caso queiram.
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A ideia é estimular a procura pela segunda dose e, desse modo, completar o esquema vacinal, fundamental neste momento em que a variante Delta se espraia pela cidade. Estudos científicos recentes apontam que a mistura dos imunizantes de duas marcas distintas, conhecida como vacinação heteróloga, potencializa a resposta imunológica do organismo contra o vírus.
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No estado do Rio, a prática, também chamada de intercambialidade, foi autorizada pela Secretaria de Estado de Saúde, desde que falte doses do imunizante Oxford/AstraZeneca. Ainda não é o caso do município do Rio, por enquanto. Segundo o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, há estoque suficiente até sexta (20). No entanto, o objetivo da decisão, antes restrita a grávidas, puérperas e aqueles que apresentaram efeitos adversos graves após a primeira dose da AstraZeneca, é garantir que as pessoas, de fato, se vacinem completamente e não desistam após a primeira picada.
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