CSI Rio: kit cannabis da UFRJ garante ‘nova temporada’ com polícia carioca
Departamento de Química Analítica fornece produto que diferencia maconha medicinal da recreativa — e ilícita; reagente fica violeta ao ser misturado à THC
Após vinte anos fornecendo luminol à Polícia Civil do Rio, para detecção de sangue em cenas de crimes, o Departamento de Química Analítica da UFRJ iniciou uma nova temporada com ares de CSI na parceria entre os cientistas forenses e os agentes da lei.
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Está em uso pela corporação um kit que permite diferenciar a maconha medicinal da recreativa — e ilícita. Isso porque o reagente fica azul ao ser exposto ao CDB (usado no tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer) e violeta ao ser misturado à THC, substância com ação psicotrópica.
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O produto, cuja patente se encontra em fase de comercialização pela Inova UFRJ, agência recém-criada para gerir a política de inovação da universidade, é uma substancial novidade tecnológica, pois não se restringe ao uso em laboratórios bem refrigerados: ele pode ser levado a lugares quentes, em operações de apreensão de drogas, por exemplo.
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“Não queremos prender ninguém, mas dar segurança terapêutica a quem usa o óleo de Cannabis de forma medicinal”, explica Claudio Cerqueira Lopes, do Laboratório de Síntese e Análise de Produtos Estratégicos.