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Agora é a dengue… casos aumentam 11% neste início de ano no Rio

Secretaria estadual de Saúde garante que não há epidemia da doença no estado, mas alerta para importância de cuidados no fim do verão, com início das chuvas

Por Agência Brasil
21 mar 2022, 11h18
Aedes aegypti
Aedes aegypti: Mosquito responsável pela transmissão do vírus da dengue também carrega os da chikungunya e da Zika; para evitá-lo é preciso não permitir o acúmulo de água limpa e parada (./Agência Brasil)
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O estado do Rio de Janeiro registrou aumento de 11% no número de casos de dengue nos primeiros meses deste ano em comparação com 2021. Diante desse cenário, o governo do estado fez um alerta para que a população mantenha os cuidados no combate a doença, especialmente neste período do final do verão e início das chuvas.Agora é a dengue… casos aumentam 11% neste início de ano no RioAgora é a dengue… casos aumentam 11% neste início de ano no Rio

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Segundo levantamento da Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), entre 1º de janeiro e 6 de março deste ano foram registrados 364 casos da doença. No mesmo período, em 2021, foram notificados 328 casos e nenhuma morte. Em 2022, duas pessoas morreram, nos municípios de Santo Antônio de Pádua e no Rio de Janeiro.

O combate à dengue se dá principalmente pela eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão dos vírus da dengue, chikungunya e Zika. Para isso, é preciso não permitir o acúmulo de água limpa e parada.

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Entre as ações recomendadas está limpar e esvaziar os pratos dos vasos de plantas, manter as caixas d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento de água bem fechados, evitar deixar garrafas e pneus em locais onde possam acumular água, entre outros cuidados. “Dez minutos por semana dedicados a evitar a dengue podem salvar vidas”, enfatiza o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Os principais sintomas da dengue são febre alta, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Apesar do aumento de casos em relação a 2021, a SES afirma que não há uma epidemia de dengue no estado. A dengue é uma doença sazonal, ou seja, que tem maior incidência em determinada época do ano. Atualmente, o estado está no período crítico para o crescimento do número de casos e, além da subnotificação, há atraso no registro por conta da pandemia de Covid-19.

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A pasta diz que foi observado um aumento de casos nas regiões Metropolitana I, Norte, Noroeste, Serrana e Centro-Sul do estado. Nos três primeiros meses deste ano, a taxa de incidência na região Noroeste foi uma das mais elevadas do estado, ficando em 28,8 casos a cada 100 mil habitantes. No mesmo período de 2021, a taxa naquela área ficou em 6,3 casos.

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Os municípios de Itaocara e Santo Antônio de Pádua registraram uma taxa de incidência acima de 100 casos por 100 mil habitantes. Quando esse índice ultrapassa 300 por 100 mil habitantes ou foge aos parâmetros do limite superior do diagrama de controle construído para cada município, considera-se um cenário de alta transmissão, ou epidemia.  Ao todo, em 2021, foram registrados 2.879 casos de dengue e quatro mortes. Em 2020, foram notificados 4.435 casos e sete óbitos.

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