A questão está nas cabeças de clientes e entregadores, e veio à tona após o motoboy Pedro Roberto Pereira Júnior, de 27 anos, ter postado nas redes sociais os vídeos em que come o lanche dos clientes que pedem o delivery e se recusam a buscar a entrega na portaria.
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Segundo Pedro, a plataforma do iFood obriga o entregador a subir apenas no caso de o cliente ter alguma incapacidade física. “A gente está no Rio, tenho vários amigos entregadores que subiram para entregar o lanche e perderam a moto. É complicado”, disse o motoboy ao portal G1.
O iFood informou que o entregador está certo, e que a obrigação do entregador é “entregar no primeiro ponto de contato que existe na residência da pessoa, seja na porta de uma casa ou portaria de um condomínio”.
Caso o cliente se recuse a descer, a recomendação é que “o profissional avise sobre o ocorrido no aplicativo e volte com o pedido para o destino inicial, ou descarte o item”. Os clientes, por sua vez, podem solicitar o reembolso do pedido, que é avaliado caso a caso.
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“Quando estou perto, eu devolvo. Mas quando eu já estou com outra entrega, eles falam para eu descartar. Mas eu não vou jogar fora, eu como ou dou para um morador de rua“, disse o motoqueiro.