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Golpe da caipirinha: homem é preso por extorsão e estelionato

Quadrilha aborda estrangeiros na orla do Rio cobrando por dose extra de cachaça que não foi pedida; turista chileno teve prejuízo de R$ 5 mil

Por Da Redação
Atualizado em 25 jul 2024, 15h08 - Publicado em 25 jul 2024, 15h07
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Golpe da caipirinha: Leonardo Correa de Souza foi reconhecido pelas vítimas (Internet/Reprodução)
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Um golpe difícil de engolir está sendo aplicado contra turistas nas praias do Rio. A Delegacia de Apoio ao Turismo (Deat) investiga uma quadrilha que atua em Copacabana, extorquindo dinheiro de visitantes, principalmente estrangeiros, no que está sendo chamado de “golpe da caipirinha”. A abordagem ocorre de maneira aparentemente inocente: criminosos se aproximam de turistas com copos de bebida, acrescentam mais álcool sem permissão e exigem pagamento por uma quantia muito superior ao esperado.

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Na noite de terça (23), Leonardo Correa de Souza, de 39 anos, que faz parte da quadrilha, foi preso por extorsão, estelionato e associação criminosa. As vítimas, um casal de turistas chilenos, relataram que estavam passeando pela orla com uma caipirinha quando foram abordados por três homens. Sem consentimento, os criminosos adicionaram cachaça ao copo do visitante, um estudante de 32 anos, e cobraram R$ 20 pela dose extra. Ele teve que passar o cartão de crédito várias vezes, já que os bandidos alegavam que a compra havia sido recusada. Os suspeitos usaram duas máquinas de cartão e repetiram a transação quatro vezes, causando um prejuízo de U$S 899, equivalente a cerca de R$ 5 mil.

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Ao perceber que caíram em um golpe, as vítimas procuraram a delegacia e registraram boletim de ocorrência. Investigadores foram ao local indicado pelos turistas e encontraram um dos suspeitos, Leonardo, que foi reconhecido pelos chilenos. Segundo as investigações, os R$ 5 mil foram para a conta de um homem de 29 anos. O suspeito, que já tinha sido preso em 2019 por tráfico de drogas, é irmão de Leonardo. Um terceiro suspeito, de 37 anos, já foi reconhecido pela polícia. A identidade dele estava com Leonardo. Na delegacia, Leonardo não quis prestar depoimento e disse que só falaria em juízo. Nesta quinta (25), a defesa do homem – que se diz vendedor de apitos, cangas e camisas na orla de Copacabana – entrou com um pedido de revogação de prisão. No documento, dois advogados sustentam que ele tem residência fixa, é pai de sete filhos, sendo dois menores — uma bebê e um de 5 anos. Em 2012, Leonado já havia sido investigado por furto. O processo foi arquivado em 2021.

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