Prestes a completar 100 anos, em agosto, um novo Hotel Glória começa a ganhar “cara”. Inaugurado em 1922, o hotel primeiro cinco estrelas do país teve suas portas fechadas em 2013, após a falência do grupo EBX, do empresário Eike Batista, que havia adquirido o imóvel em 2008, por 80 milhões de reais. Endereço até de reuniões dos membros da Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, o prédio da Rua do Russel 632 terá a sua fachada preservada e recuperada. Mas agora abrigará um residencial com 266 apartamentos de metragens entre 70 e 314 metros quadrados, além de quatro lojas no térreo. O investimento no retrofit é de 250 milhões de reais, e as obras devem ficar prontas em 2026.
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“O contemporâneo estará presente sem deixar de lado as características icônicas do Glória. Queremos preservar a memória do hotel, que tem grande relevância para a história do país, já que foi o primeiro cinco estrelas do Brasil”, ressalta Jomar Monnerat, gestor do Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, que toca o empreendimento em parceria com a SIG Engenharia. O fundo contratou a DTG Brasil para elaborar um design thinking com os principais formadores de opinião do país. E, com o objetivo de desenvolver um projeto que se torne um marco não só para cidade do Rio, mas para o Brasil, o projeto conta ainda com a consultoria da MCF, de Carlos Ferreirinha, ex-presidente da Louis Vuitton no país e requisitado consultor do mercado de luxo.
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O empreendimento foi idealizado pelos escritórios cariocas Cité Arquitetura e Afonso Kuenerz Arquitetura. O projeto de interiores é assinado por Patrícia Anastassiadis, e o paisagismo é do escritório Burle Marx. Entre os destaques do projeto estão as plantas ainda mais generosas e flexíveis, a área de lazer onde o contemporâneo e o histórico conversam em sintonia. Ali funcionarão academia, piscinas, área gourmet, sauna e outros trinta espaços de lazer.