Juliana Marins: autópsia feita no Rio não consegue determinar data da morte
Segundo informações do Instituto Médico Legal, ela pode ter sofrido psíquica e fisicamente por um curto período "agonal" antes de falecer

Uma nova necrópsia foi realizada no corpo de Juliana Marins, jovem que morreu em uma trilha na Indonésia, e o laudo preliminar divulgado na terça (8) apontou que o estado de conservação comprometeu análises periciais mais precisas, para determinar exatamente o momento da morte.
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Segundo informações do Instituto Médico Legal, o embalsamento feito no hospital de Bali dificultou a avaliação de sinais clínicos como desidratação, indícios de violência sexual ou hipotermia. É confirmada, no entanto, que a morte se deu por hemorragia interna causada por múltiplos traumas: ela teve fraturas graves na pelve, no tórax e no crânio, relacionadas a um forte impacto.
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Solicitado pela família, o exame mostrou que a niteroiense teria sobrevivido por no máximo 15 minutos após o trauma. Os profissionais ainda indicaram que ela pode ter sofrido psíquica e fisicamente por um curto período “agonal” antes da sua morte, além de “intenso estresse endócrino, metabólico e imunológico”.
O resultado foi divulgado quase uma semana após a chegada do corpo ao Rio. A segunda autópsia foi acompanhada de um perito da Polícia Federal e um técnico que representou a família.