Líder religioso é suspeito de crime ambiental na Baixada Fluminense
Ele foi conduzido à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) em operação que apreendeu maquinário pesado em terreno em Seropédica
Responsável por um terreno em Seropédica, na Baixada Fluminense, um líder religioso chefiava atividades irregulares no local. Imagens de satélite em um alerta do Programa Olho no Verde constataram no loteamento os crimes de desmatamento, corte total de áreas de morro, extração irregular de terra e movimentação do solo. Com base nelas, a Secretaria estadual do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) deflagrou, nesta terça (1), uma operação contra desmatamento e extração mineral ilegal no município. A equipe flagrou também vários pontos de extração irregular de saibro e argila.
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Os crimes aconteciam com o auxílio de maquinário pesado, como retroescavadeira e escavadeira hidráulica. Ao todo, aproximadamente 4 hectares foram suprimidos, o que equivale a seis campos de futebol. O maquinário foi apreendido e o responsável conduzido à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para prestar esclarecimentos. Os agentes lavraram um auto de constatação por supressão de vegetação, corte de talude e extração mineral sem licença. As equipes de fiscalização da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) embargaram a área onde ocorreram os crimes ambientais.
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“Todo e qualquer crime ambiental cometido no estado será coibido dentro das medidas cabíveis de acordo com a nossa legislação. A secretaria e o Inea não descansarão nesta missão e encorajam que todas as pessoas denunciem práticas que causam danos à nossa biodiversidade, à população e ao território fluminense”, disse o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi. As denúncias podem ser feitas ao Linha Verde, por meio dos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local) ou 2253-1177 (capital). No aplicativo para celular “Disque Denúncia Rio”, os usuários com sistema operacional Android ou iOS, podem denunciar anexando fotos e vídeos, com a garantia de anonimato.