Quem era Sergio Bomba, executado em quiosque na Praia do Recreio

Sérgio Rodrigues da Costa Silva era chefe da milícia de Sepetiba: ele era acusado de cobrar taxas ilegais de moradores e comerciantes, grilagem e roubo

Por Da Redação
22 jan 2024, 13h43
Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, era apontado como chefe da milícia de Sepetiba e chegou a ser preso em 2017.
Sérgio Bomga: apontado como chefe da milícia de Sepetiba chegou a ser preso em 2017.  (Internet/Reprodução)
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O chefe da milícia que atua em Sepetiba, na Zona Oeste, foi morto a tiros, na noite deste
domingo (21), na Praia do Recreio dos Bandeirantes, na mesma região. Sergio Rodrigues da
Costa Silva, de 44 anos, conhecido como Sergio Bomba, estava com a namorada em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na altura do Posto 12, quando uma pessoa chegou fazendo disparos contra ele, que morreu ainda no local. A mulher nada sofreu.

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Sérgio Bomba e a namorada estavam no quiosque quando, por volta das 20h50, um homem chegou atirando. De acordo com a Polícia Militar, equipes do 31º BPM (Recreio) foram acionadas para uma ocorrência de homicídio e, chegando ao local, o encontraram com marcas de tiros e sem vida. A área foi preservada e a perícia acionada. Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o crime, e que os agentes estão em busca de testemunhas e informações para identificar a autoria e esclarecer a motivação”.

Sergio Bomba já havia sido preso em 2016, por chefiar o grupo paramilitar que atuava na cobrança de taxas ilegais de moradores e comerciantes, grilagem de terras, além de roubo e clonagem de veículos em Sepetiba. Em 2017, foi alvo da Operação Horus, contra milicianos da região, e um novo mandado de prisão foi cumprido contra ele, dentro do presídio, de onde continuava controlando a organização criminosa. Segundo testemunhas, Sérgio teria escapado de um atentado no sábado (20).

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Em 5 de outubro de 2023, os ortopedistas Diego Bonfim, Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Daniel Sonnewend Proença, foram atacados a tiros, quando estavam em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra. O miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa era verdadeiro alvo dos traficantes. Um dos médicos foi confundido com ele. Mais de 30 tiros foram disparados contra o grupo. Horas depois do crime, a Polícia Civil encontrou quatro corpos de traficantes suspeitos de participarem da morte dos médicos, dentro de dois carros, nos arredores da Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na mesma região. As investigações apontam que os suspeitos podem ter sido mortos pelo ”tribunal” do tráfico do Complexo da Penha, na Zona Norte, porque a facção Comando Vermelho, da qual faziam parte, estaria contrariada com a repercussão do caso, já que inocentes morreram.

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