Muros da concórdia: arte urbana abre caminhos para a cultura afro
Projeto que pinta ícones negros em paredes e empenas da cidade prepara mural da Revolta dos Malês no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira
![Negro Muro](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/MG_2277.JPG.jpg?quality=70&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Muito se fala sobre derrubar muros e construir pontes. Pois o projeto Negro Muro sugere um novo caminho, a partir da pintura não só deles, mas de empenas e paredões.
+ Feminicídio: além do crime consumado, tentativas também sobem no Rio
+ Em frente: Parque de Inovação da PUC terá bulevar concorrendo com pilotis
Usando a arte urbana para propagar a história afro, brasileira e internacional, desde 2018 a iniciativa já espalhou pelo Rio 36 painéis que homenageiam personalidades pretas, em geral graças a vaquinhas virtuais e ao apoio de gente como Fabio Porchat.
+ Bukowski: bar tenta deixar de ser maldito para a vizinhança de Botafogo
+ Parque da Cidade move montanhas de fiéis adeptos de natureza e cultura
Ícones como Cartola, Paulinho da Viola, Elza Soares e Marielle Franco estão prestes a ganhar mais boas companhias até o fim do ano — algumas no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na Gamboa, que vai receber um enorme mural lembrando a Revolta dos Malês, ocorrida em 1835.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
“Ele será usado em aulas públicas”, adianta o produtor e pesquisador Rajão, à frente da iniciativa com o artista plástico Cazé e o historiador Rhuan Gonçalves. É a arte abrindo passagem.