Como ficará o novo Palácio Capanema, previsto para reabrir em 2024

Em obras desde 2018, icônico prédio do antigo Ministério da Educação e Saúde terá espaços para exposições artísticas, um café e um restaurante no terraço

Por Agência Brasil
17 Maio 2023, 14h38
O Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio, tem suas fachadas restauradas.
Palácio Gustavo Capanema: marco da arquitetura modernista guarda obras de Candido Portinari, esculturas de Bruno Giorgio, Adriana Janacópulos, Celso Antônio e Jacques Lipchitz.  (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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Construído para ser a sede do Ministério da Educação e Saúde, entre 1937 e 1945, o Palácio Gustavo Capanema, no Centro, deve reabrir as portas em 2024, após sete anos de obras, com uma nova proposta de ocupação elaborada Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). E passará a contar com espaços para exposições artísticas, trabalhos temáticos sobre a formação da sociedade brasileira e da cultura popular. No local também funcionarão atividades administrativas dos órgãos subordinados ao Ministério da Cultura. O planejamento foi apresentado à ministra da Cultura, Margareth Menezes, nesta segunda (15).

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A previsão é de que, nos últimos quatro andares da edificação, funcionem espaços voltados para exposições da Fundação Cultural Palmares, Fundação Nacional de Artes, Instituto Brasileiro de Museus e do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular. Os visitantes terão acesso a um café e a um restaurante, que ficarão no terraço do prédio.

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Em reforma desde 2018, o prédio, considerado um marco da arquitetura modernista, contou com a consultoria do arquiteto francês Le Corbusier em seu projeto de concepção. À frente da sua execução estava Lucio Costa, auxiliado pelos arquitetos como Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy e Jorge M. Moreira. Já os belos jardins do térreo foram criados por Burle Marx. O nome de Palácio Gustavo Capanema é uma homenagem ao ex-ministro da Educação e Saúde. No local estão guardadoss quadros e murais de Candido Portinari, esculturas de Bruno Giorgio, Adriana Janacópulos, Celso Antônio e Jacques Lipchitz.

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