O caminho para a realização da cúpula de líderes do G20 no Rio, que já estava pavimentado, foi ajardinado. A obra de 40 milhões de reais que agora revitaliza o Museu de Arte Moderna, palco do encontro, 76 anos após sua inauguração, revelou um mosaico de Burle Marx que estava oculto sob a grama — o chamado Jardim de Ondas.
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Parte do projeto paisagístico original, a obra havia se transformado em um gramado uniforme ao longo do tempo, mas está voltando à velha forma com a remoção de espécies invasoras e o replantio de elementos essenciais. Até novembro, também serão recuperados o jardim suspenso, os três jardins aquáticos e os do mezanino. “Ainda refizemos o piso inteiro com Castelatto, um concreto arquitetônico que não perde as características e nunca tinha sido usado em praças daqui”, conta Lucas Padilha, presidente do comitê do G20 na cidade, lembrando que as melhorias paisagísticas estão entre os legados do evento.
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Elas incluem ainda um bulevar e novas pistas para pedestres e ciclistas, conectando o Vivo Rio, o Aeroporto Santos Dumont e o MAM, e incentivando a vocação do museu para eventos abertos. “A ideia é que ele fique como se tivesse sido inaugurado na semana passada”, resume. Um bom plano.