Continua após publicidade

Caindo a ficha: orelhões abandonados e quebrados são retirados das ruas

Antigos telefones públicos acabaram esquecidos nas calçadas com a popularização dos celulares; prefeitura já retirou oito deles de Copacabana

Por Da Redação
4 Maio 2022, 09h31
orelhões quebrados são retirados das ruas de Copacabana
Orelhão: protetor de telefones públicos criado há 50 anos caiu em desuso após a popularização dos celulares. (Prefeitura do Rio de Janeiro/Divulgação)
Continua após publicidade

Pelo menos oito Telefones de Uso Público (TUP), popularmente conhecidos como orelhões, foram removidos das ruas de Copacabana nesta terça (3) por estarem abandonados e quebrados. O trabalho faz parte da iniciativa da Subprefeitura da Zona Sul de ordenar e organizar o bairro, desobstruindo o passeio público ao retirar do caminho dos pedestres o que está sem uso.

+ Henry Borel: lei que combate violência contra menor é aprovada na Câmara 

A ficha demorou a cair. Em decreto publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações no fim de 2018 (decreto 9.619/2018), a Anatel liberou as concessionárias de telefonia da obrigação de investir em orelhões para que, em troca, elas levem o sinal de celular 4G a quase 1.500 áreas isoladas e carentes do país. Com isto, os orelhões deixaram de receber manutenção e foram esquecidos nas ruas.

“Mapeamos em Copacabana pelo menos oito orelhões abandonados e estamos fazendo as remoções. Não vamos permitir que as ruas fiquem ocupadas com o que não serve mais“, disse o subprefeito Flávio Valle.

“A Conservação está atenta aos mobiliários urbanos desativados. Além dos orelhões, retiramos placas informativas que estavam sem uso e resultavam em poluição visual nas ruas cariocas. Seguiremos trabalhando em parceria com as subprefeituras para deixar a cidade ainda mais bonita”, acrescentou a secretária de Conservação, Anna Laura Valente Secco.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

O primeiro telefone público tipo orelhão foi instalado na cidade há 50 anos, no dia 20 de janeiro de 1972, dia de São Sebastião, padroeiro do Rio. Antes disso, essas cabines ficavam dentro de padarias ou bares. O apelido de orelhão surgiu por conta do formato do protetor para os telefones públicos projetado pela arquiteta e designer brasileira, nascida na China, Chu Ming Silveira. Muito usado no passado por quem tem acima de 35 anos, com créditos em fichas ou cartões, ele acabou esquecido com a popularização dos celulares.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.