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O que se sabe sobre caso de idosa arrastada por carro em Campo Grande

Motorista de aplicativo acelerou de propósito e cancelou a corrida para evitar o registro da agressão

Por Redação
31 jul 2024, 13h08
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Agressão: Lindaura é ialorixá e falava sobre candomblé antes do incidente (Reprodução/Arquivo pessoal)
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Arrastada após tentar desembarcar de um carro de aplicativo, com osso fraturado no ombro e internada no Hospital Nossa Senhora do Carmo. Essa é a situação da idosa Lindaura de Souza Falicios, de 77 anos, segundo denúncia feita pela família. O incidente ocorreu na manhã de terça (30), em Campo Grande, na Zona Oeste.

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A vítima havia solicitado o carro para ir a uma consulta médica, acompanhada no veículo por Antônio Marcos Moreira, de 22 anos, um amigo da família. Ele afirmou que, ao chegar na Rua Doutor Caetano de Farias Castro, o destino da corrida, quando desembarcou para ajudar Lindaura a descer, após ter pago a corrida, o motorista acelerou quando a idosa estava com metade do corpo para fora.

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“Quando ela ia levantar para sair, ele arrancou com o carro. Cheguei a gritar, as pessoas que estavam passando também. Ele simplesmente seguiu, não parou”, afirmou Antônio, que chamou ambulância e encaminhou Lindaura ao Hospital Rocha Faria, onde recebeu os primeiros socorros.

Antônio, que é operador de telemarketing, diz que não entendeu os motivos que teriam levado o motorista a tomar a atitude violenta, mas que ele e Lindaura conversavam no carro, antes do episódio acontecer, sobre uma festa do candomblé, a religião que seguem, o que levanta a suspeita de violência por intolerância religiosa.

Segundo o servidor público André de Souza Salicios, de 46 anos, filho de Lindaura, a mãe é ialorixá há mais de 30 anos. Após o ocorrido, o motorista ainda conseguiu cancelar a viagem no aplicativo, para evitar o registro do ocorrido.

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O carro foi solicitado por meio do aplicativo inDrive. A empresa informou que recebeu a denúncia via suporte e vai fornecer todas as informações necessárias às autoridades para auxiliar na investigação. A empresa afirmou que vai ajudar a vítima com despesas médicas e apoio psicológico. Eles reforçaram que o motorista foi bloqueado da plataforma. O caso está foi na 35ª DP (Campo Grande).

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