Professores e alunos terão treinamento para se proteger de tiroteios
Segundo secretário estadual de segurança pública, escolas serão avisadas sobre operações policiais uma hora antes
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As escolas do Rio serão avisadas sobre operações policiais com uma hora de antecedência. O anúncio foi feito neste fim de semana pelo secretário estadual de Segurança Pública, Victor Cesar Carvalho dos Santos, em entrevista ao jornal O Globo. Após de três meses à frente da pasta, ele conta que procurou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar sobre a ADPF das Favelas, ação que visa a reduzir a letalidade policial. Segundo Santos, a ideia é oferecer treinamento para alunos e professores enfrentarem situações de risco.
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“Minha equipe já esteve com a do Fachin e iremos nos reunir, pessoalmente, no próximo dia 15, quando o ministro estará no Rio”, disse o secretário, acrescentando que já se comprometeu a regulamentar a participação de vítimas e familiares na investigação de crimes. “Nas operações em (áreas com) escolas, a gente vai delinear os horários. O acionamento das secretarias (estadual e municipais de Educação e de Saúde) para avisar da operação será cerca de uma hora antes”, explicou.
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Sobre o investimento na capacitação de professores e alunos, Santos acrescentou que o objetivo é que todos estejam preparados para saber como agir caso sejam surpreendidos com uma operação: “Mesmo aqueles desavisados vão saber exatamente como proceder para se proteger no interior da escola, seja professor, aluno ou funcionário. A ideia é fazer uma capacitação desse professor, com exercícios semestrais, igual em casos de incêndio”. Ainda segundo o secretário, também haverá atendimento psicológico aos policiais que participam de confronto. “Essa avaliação não é no sentido de punição, como: ‘Você participou de um confronto, vai ficar afastado’. Não é isso. Ele tem que ser avaliado, saber se está bem”, detalhou.