O Consórcio Lagunar Marítimo, anunciado pela prefeitura como empresa que vai implantar o transporte por barcas no complexo da Barra da Tijuca, reúne a Construverde Construções e Serviços, a Esfeco Administração Limitada, que opera o trem do Corcovado, e a ECP Environ Consultoria e Projetos, que administra o Campo de Golfe Olímpico. O grupo se comprometeu a investir R$ 100 milhões nos próximos 25 anos, construir os cinco terminais e seis estações no prazo máximo de 6 anos, conforme determina o contrato.
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Ponto fundamental do projeto para a navegação das barcas de passageiros, a dragagem das lagoas não será feita pelo consórcio, mas sim pela Iguá, concessionária de água e esgotos da região. O prazo para a dragagem é de 3 anos, e todas as barcas devem estar circulando pelas linhas obrigatórias até 2029.
O consórcio prevê investimentos próprios de R$ 6 milhões para completar a dragagem em rotas que passam longe da área coberta pela Iguá. Há oito linhas obrigatórias de barcas, com tarifa de R$ 4,30.
O Jardim Oceânico irá receber linhas da Muzema, Marapendi, Gardênia e Rio das Pedras. A comunidade do Rio das Pedras também terá barcas em direção à Linha Amarela e ao Barra Shopping. Uma linha fará o percurso Linha Amarela-Muzema-Metrô e haverá uma barca circular em Jacarepaguá. A previsão é que o sistema opere com capacidade máxima de 85 mil pessoas por dia, e os passageiros poderão usar os bilhetes de integração.