Rio terá aliança com governo federal para rastrear organizações criminosas

Objetivo é fornecer mais dados para o cruzamento de informações que possibilitem o rastreio de recursos de milícias e facções do tráfico

Por Da Redação
27 out 2023, 14h09
governador Claudio Castro
Claudio Castro: indignado com o pedido de afastamento (Rogério Santana/Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro)
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Um Gabinete Integrado de Lavagem de Dinheiro começou a ser implementado nesta quinta (26), em encontro entre representantes do Governo do Estado e do Ministério da Justiça.  A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio, as secretarias de Fazenda (Sefaz) e da Casa Civil também passam a integrar o grupo de trabalho. O objetivo é fornecer mais dados para o cruzamento de informações que possibilitem o rastreio dos recursos em caso de lavagem de dinheiro. Segundo o governo do estado, a formação dos gabinetes estaduais contra a lavagem de dinheiro no país vai permitir que as polícias civis dos estados avancem nas investigações, auxiliando na conclusão dos inquéritos abertos contra milícias e facções do tráfico.

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“A atuação conjunta desses órgãos nos possibilitará saber de verdade quem está lavando dinheiro para o tráfico de drogas e para a milícia, enfim, para todas essas organizações criminosas”, disse o governador do Rio, Cláudio Castro. Na quarta (26), ele entregou ao Congresso Nacional cinco propostas de mudanças nas legislações para reforçar o combate à criminalidade, asfixiando a atuação das milícias e narcomilícias, não só no Rio, mas em todo o Brasil.

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A criação de Gabinetes Estaduais Contra a Lavagem de Dinheiro está no documento que o governador apresentou aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. Ele também propõe a criação de uma comissão mista, formada pelas duas casas legislativas para acelerar as discussões. Há ainda propostas sobre o fim da progressão de pena para criminosos com armas de guerra; criminosos envolvidos com lavagem de dinheiro para essas organizações; e criminosos que atuam em serviços concessionados. Além disso, o documento sugere uma tarifa social para as concessionárias de serviços públicos em áreas elegíveis.

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