Rio cobrará comprovante de vacina para estádios, teatros e cartões-postais
Cariocas e turistas terão de apresentar a prova também em academias, clubes e parques de diversão, por exemplo. Em novo decreto boates seguem proibidas
A partir de quarta (1º), a cidade do Rio passará a exigir comprovante de vacinação contra a Covid-19 para a entrada em locais de uso coletivo, como cinemas, teatros, academias, estádios e cartões-postais (veja a lista mais abaixo).
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A nova regra foi publicada no Diário Oficial do município desta sexta (27). Logo, cariocas e turistas terão de comprovar, via carteira de vacinação digital do ConecteSUS, caderneta física ou um papel timbrado da Secretaria Municipal de Saúde, a imunização com a primeira dose, segunda ou dose única, variando conforme a idade da pessoa e a respectiva data de vacinação estipulada pelo calendário da cidade (ou seja, quem aguarda a aplicação da segunda dose precisa comprovar que ainda não chegou a sua vez). Em coletiva para apresentar o 34º boletim epidemiológico, o prefeito Eduardo Paes (PSD) destacou que as novas medidas são uma preparação para a reabertura da cidade.
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Lista dos lugares que passarão a exigir comprovante de vacinação:
academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e de condicionamento físico e clubes sociais;
vilas olímpicas, estádios e ginásios esportivos;
cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação;
atividades de entretenimento, exceto quando expressamente vedadas;
locais de visitação turística, museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in;
conferências, convenções e feiras comerciais.
Bares, restaurantes, shoppings e lojas não foram incluídos no decreto e têm entrada livre — desde que respeitando as regras de distanciamento social já em vigor.
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Até 13 de setembro foram prorrogadas as medidas restritivas na cidade — não houve mudanças em relação aos decretos anteriores. Sendo assim, boates, danceterias e salões de dança seguem proibidos, assim como festas com vendas de ingresso em áreas públicas e particulares.