Rio poderá ter rei momo nascido em outra cidade em 2018
Depois de não entregar as chaves da cidade em 2017, Marcelo Crivella decide quebrar outra tradição
Depois de ser o primeiro prefeito em 33 anos a não entregar as chaves da cidade ao Rei Momo e à Rainha do Carnaval em 2017, Marcelo Crivella decidiu quebrar outra tradição em 2018. Mas a próxima novidade é bem menos polêmica. Pela primeira vez, o concurso que escolhe os donos do Rio nos quatro dias de folia aceitará inscrições de pessoas nascidas em outros municípios.
Tirando a naturalidade, os antigos pré-requisitos se mantêm. A simpatia e samba no pé continuam sendo diferenciais para o júri de 13 especialistas que escolherá na final de 27 de outubro os únicos monarcas possível da nossa combalida república. Os concorrentes a rei devem ter entre 18 e 55 anos e as postulantes à rainha, de 18 a 40. É digno de nota o fato de se cobrar apenas delas beleza de rosto, harmonia de linhas físicas e desembaraço. Em pleno 2017, é bem discutível a opção por esses, digamos, atributos.
Abertas até o próximo dia 22, as inscrições podem ser feitas de segunda a sexta, das 10h às 17h, na Cidade das Artes, na Barra. Os escolhidos para Rei Momo e Rainha levam, além de cetro, faixa e coroa, R$ 30 mil. O vice-rei (sim, ele existe) ganha faixa e R$ 3.500. E o terceiro colocado, um troféu de consolação. Já a primeira e segunda princesas têm direito a faixa, tiara e R$ 22.500.