Prisão de Sabine Boghici e falsas videntes acusadas de golpe é decretada

Atriz teria cometido crimes de estelionato, cárcere privado, roubo, extorsão e associação criminosa contra sua própria mãe, Geneviève Rose Coll Boghici

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 set 2022, 16h43
Foto mostra mulher branca com mão fechada na frente da boca e cabelos longos marrom
Sabine Boghici: acusada de golpe contra a mãe teve prisão decretada - (Facebook/Reprodução)
Continua após publicidade

A atriz Sabine Coll Boghici, de 49 anos, acusada dos crimes de estelionato, cárcere privado, roubo, extorsão e associação criminosa contra sua própria mãe, Geneviève Rose Coll Boghici, de 82 anos, teve sua prisão decretada.

+ O resultado da nova pesquisa de intenção de votos para governador do Rio

Além dela, outros acusados de participar da ação também tiveram suas prisões temporárias revertidas em preventiva: Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic, Jacqueline Stanesco, Rosa Stanesco Nicolau, Slavko Vuletic e Gabriel Nicolau Traslaviña Hafliger.

Compartilhe essa matéria via:

Segundo o jornal O Globo, a Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa de Terceira Idade (Deapti) descobriu que Geneviève, que é viúva do colecionador de arte Jean Boghici, foi mantida em cárcere privado durante um ano por sua filha, que pretendia roubar os dezesseis quadros da família, avaliados em mais de 700 milhões de reais.

+ Light cria canal de WhatsApp para cliente comunicar problemas

Continua após a publicidade

Na última sexta (2), a polícia indiciou o grupo e, nesta segunda (5), o Ministério Público os denunciou. A Justiça decretou a prisão preventiva deles no fim da tarde desta terça (6), frisando que parte do grupo tentou fugir. Dois deles chegaram a conseguir, mas foram capturados pelos policiais.

+ Pesquisa revela: aluguel de imóveis subiu em 90% dos bairros do Rio

A juíza Simone de Araujo Rolim, da 23ª Vara Criminal, que decretou a prisão do bando, também determinou a quebra de sigilo de dados telefônicos e telemáticos dos envolvidos. Essa medida também foi ressaltada pela juíza em sua decisão para a recuperação de bens da vítima.

+ Policiamento nos acessos ao Rock in Rio será reforçado após furtos

Continua após a publicidade

A pedido da promotora Anna Gabriella Ribeiro de Carvalho Gama, da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial Área Botafogo e Copacabana, foi deferido o sequestro dos bens imóveis e móveis dos acusados. Nas buscas feitas pela Deapti na casa de Rosa Stanesco Nicolau, conhecida como Mãe Valéria de Oxóssi, foram encontrados documentos que, segundo a decisão da magistrada, demonstram a aquisição de diversos imóveis.

+ Copacabana Palace é eleito o melhor hotel do Brasil no Word Travel Awards

A Justiça sequestrou 11 imóveis, em bairros como Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico e Botafogo, na Zona Sul, e na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Pedro Stanesco, filho de Rosa Stanesco Nicolau, estaria de posse de um Porsche, que foi apreendido.

+ Suspeita de golpes em venda do Rock in Rio pode ter faturado 500 mil reais

Continua após a publicidade

De acorco com os investigadores, o golpe teria sido planejado por Sabine com a ajuda de Rosa, sua companheira. Os demais presos são parentes da vidente. Elas buscavam acesso a bens e obras de arte da herança do colecionador e marchand Jean Bochici, morto em 2015, cujo espólio é disputado na Justiça por Sabine e Geneviève.

+ Paraquedistas trapalhões: militares caem treinando para o 7 de setembro

O advogado Sérgio Guimarães Riera, que defende Sabine, Rosa e Gabriel, filho de Rosa, criticou a conversão da prisão temporária em preventiva. “A acusação feita pela mãe da Sabine não passa de uma estratégia de utilizar a força policial para não perder a inventariança do Jean Boghici”, afirmou ele ao Globo.

+ Rio entra em estado de mobilização com eventos cívicos e jogo no Maracanã

Continua após a publicidade

O titular da Deapti, delegado Gilberto da Cruz Ribeiro, rebateu a defesa dos acusados em entrevista ao Globo. “A defesa tentou recorrer com dois HCs (habeas corpus) alegando ilegalidade. Mas, com a denúncia do Ministério Público e a decisão judicial, que os tornou réus, isso mostra que não houve nenhum tipo de ilegalidade na investigação. Não houve erro no trabalho realizado. Agora é com a Justiça”, disse.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.