Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurado em 1984, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí foi definitivamente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Desde 2016, a proteção dada pela autarquia era provisória mas, na semana passada, o ato definitivo foi registrado no Diário Oficial.
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O tombamento tem o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação de uma legislação específica, bens históricos, culturais, arquitetônicos, ambientais e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
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A passarela do samba carioca integra o conjunto de bens representativos da obra de Niemeyer e agora integra o Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico do Iphan. Também se tornaram patrimônio definitivamente outros 26 edifícios projetados pelo arquiteto, como a Casa das Canoas, no Alto da Boa Vista, e o Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói.
Com 60 000 metros quadrados e pista de cerca de 700 metros de extensão, o Sambódromo tem capacidade para receber até 64 000 pessoas e espera pelo fim da pandemia para poder voltar a brilhar.
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Na última quinta (28), o prefeito Eduardo Paes publicou na edição do Diário Oficial um ato que cede à Riotur a administração da Passarela do Samba Professor Darcy Ribeiro por 10 anos.