Secretaria de Segurança solicita agentes que escoltavam Freixo
Em reunião nesta segunda (16), órgão definiu que policiais civis substituirão militares
Marcelo Freixo deixará de contar com quatro PMs que faziam sua escolta. A decisão foi tomada pela Secretaria de Segurança em uma reunião realizada nesta segunda (16). Agentes da polícia civil subsituirão os militares.
A medida faz parte dos esforços tomados pelo comando da intervenção federal na segurança pública fluminense para reforçar os quadros das polícias civis e militar. “Não é possível que nesse momento, nessa situação, se retire qualquer policial da minha escolta”, reclamou Freixo.
O parlamentar comandou em 2008 a CPI das Milícias, que denunciou grupos paramilitares que agem na Zona Oeste e outros pontos da região metropolitana do Rio. O trabalho lhe rende ameaças de morte até hoje e, na época, teve colaboração de Marielle Franco, que era assessora de Freixo, foi eleita vereadora em 2016 e foi morta a tiros no Estácio em fevereiro por razões ainda não esclarecidas. “O que fizeram com a Marielle mostra que é muito sério o que estamos vivendo no Rio de Janeiro”, comentou o deputado estadual.