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Polícia prende mulher que mantinha sobrinha de 15 anos em cárcere privado

A jovem vivia em condições análogas à escravidão no apartamento da tia no Flamengo com agressões físicas e psicológicas eram diárias

Por Da Redação
30 jul 2025, 18h11 •
História de horror: mulher é acusada de torturar a sobrinha no Flamengo.
História de horror: mulher é acusada de torturar a sobrinha no Flamengo. (Internet/Reprodução)
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  • A Polícia Civil prendeu uma mulher acusada de manter a sobrinha, de 15 anos, em cárcere privado em seu apartamento no Flamengo. A prisão foi realizada pela 9ª DP (Catete). Segundo as autoridades, a jovem vivia em condições análogas à escravidão e era obrigada a realizar as tarefas domésticas enquanto sofria agressões físicas e xingamentos de cunho racista.

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    As investigações policiais apontaram que a adolescente foi morar com a tia durante a infância. Por conta dos abusos constantes, a menina fugiu para a casa dos pais, onde denunciou os maus tratos.

    Com o intuito de desacreditá-la, a tia levou laudos médicos falsos à Justiça, que a diagnosticavam com esquizofrenia e afirmavam que as agressões seriam inventadas.  Um dos documentos alegava que o contato com a família poderia ser prejudicial a saúde mental da jovem.

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    Ainda de acordo os agentes, a vítima comunicou as agressões na escola e ao síndico do prédio, mas a tia conseguiu manter a guarda da jovem por meio dos laudos mentirosos.

    Após denúncia do Conselho Tutelar, agentes apurara, os laudos e concluiu que eram enganosos e a jovem nunca havia tido esquizofrenia. A polícia ainda afirma que a razão por trás da adoção da menina sempre foi usá-la como escrava.

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    O rotina da jovem era de violência diária: restrições alimentares e agressões físicas e psicológicas, incluindo comentários de cunho racista. Caso não realizasse as tarefas domésticas, a jovem era impedida de se alimentar.

    O mandato de prisão temporária contra a acusada é pelos crimes de tortura, cárcere privado, falsificação de documento público, racismo e redução à condição análoga à de escravo.

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