Um dos suspeitos de ter participado do assalto a um turista de Mato Grosso do Sul que acabou morto, na madrugada deste domingo (19), na Praia de Copacabana, Anderson Henriques Brandão já havia sido abordado 56 vezes pela polícia. Anderson foi reconhecido por testemunhas e detido por policiais militares após o crime. Ele confessou o envolvimento e, de acordo com a PM, disse ainda que os suspeitos são moradores de rua.
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Com Anderson, a polícia também apreendeu Alan Ananias Cavalcante, que tem anotações criminais por roubo, furto, tráfico e um homicídio, em 2008. Ele já foi abordado 42 vezes pelas forças de segurança, mas a Polícia informou que não tem indícios de que ele matou ou participou do roubo a Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, que estava na cidade para o show da cantora Taylor Swift, previsto para este domingo (19), no Engenhão. O crime aconteceu por volta das 3h da madrugada, na altura da Rua Figueiredo Magalhães, a poucos metros do batalhão de Copacabana. Gabriel estava com um grupo de cinco amigos, todos turistas que também vieram para o show.
Segundo a Polícia Civil, eles estavam sentados na areia, quando dois assaltantes se aproximaram. Em depoimento, uma das vítimas contou que Gabriel era o único que dormia e foi acordando com susto, ao ser abordado. Ele reagiu, sendo esfaqueado no peito. A mesma testemunha relatou aos investigadores que os criminosos estavam alterados e os chutavam o tempo todo. Gritavam que, se alguém levantasse, iriam matar quem ousasse desobedecê-los. A faca utilizada era de cozinha, mas com uma lâmina grande. Os suspeitos levaram a chave de um veículo e dois telefones celulares.
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Ananias e Jonathan Batista Barbosa, que é apontado pela polícia como autor da facada no peito que matou Gabriel, haviam sido presos em flagrante na última quinta (16) por agentes do Segurança Presente de Copacabana, após terem roubado 80 barras de chocolate no valor de R$ 457,72 de um estabelecimento comercial. Eles foram soltos em uma audiência de custódia no sábado (18), horas antes do assassinato. Jonathan já tinha tido outras seis passagens pela polícia, incluindo ofensa, roubo, furto e homicídio. Ele está foragido.