Imagem Blog

Aline Salcedo

Por Aline Salcedo, jornalista e maratonista que corre atrás de boas histórias Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Top 5 lugares para sair correndo pelo Rio, com dicas para asfalto e trilha

O ultramaratonista Guga Tommasi, da Equipe Toscano, compartilha seus melhores trajetos para explorar a cidade correndo, com segurança, variedade e motivação

Por Aline Salcedo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 jul 2025, 12h01
O treinador e ultramaratonista Gustavo Tommasi e a vista da cidade do Rio do alto
O treinador e ultramaratonista Gustavo Tommasi e a vista da cidade do Rio do alto (Arquivo Pessoal/Instagram)
Continua após publicidade

No Rio de Janeiro, correr não é só treino, é um deslumbre atrás do outro com as paisagens da cidade. Sou carioca, e não me canso de admirar o espelho da Lagoa, o Cristo Redentor lá no alto, o morro Dois Irmãos no horizonte. Isso muda tudo, acho que até o pace.

Para entender como tirar o máximo dessa variedade entre tantos lugares esplendorosos para correr no Rio, conversei com Gustavo Tommasi, o Guga, treinador e sócio da Equipe Toscano, além de ultramaratonista de asfalto e trilhas. Ele listou seus cinco percursos preferidos, revelando a energia de cada um e as melhores dicas para aproveitá-los ao máximo, com segurança e planejamento.

TOP 1: Parque Nacional da Tijuca (PNT)
Vibe: Refúgio e desafio

“É a maior floresta urbana do mundo. E a vista recompensa cada gota de suor”

O treinador e ultramaratonista Gustavo Tommasi na Floresta da Tijuca
Guga desbravando a Floresta da Tijuca, seu ponto favorito para corridas de trilha, as trailruns (WTR/Divulgação)

Considerado o Top 1 do treinador, o PNT, para os íntimos, é, para o Guga, mais do que uma trilha: é casa. “Frequento desde os cinco anos de idade. Hoje, todos os meus treinos específicos de montanha faço lá. Conheço cada curva”, garante. É por ali que ele se prepara para desafios maiores, como as ultramaratonas pelo mundo, com desníveis exigentes, mata fechada, cachoeiras e picos.

 

TOP 2: Alto da Boa Vista
Vibe: Exploração infinita

O treinador e ultramaratonista Gustavo Tommasi no Alto da Boa Vista
Alto da Boa Vista (Reprodução/Instagram)
Continua após a publicidade

“No Alto da Boa Vista, a variedade é infinita. Tem tudo: subida, plano, descida, trilha e asfalto”

Para Guga, quem corre no Alto da Boa Vista, não precisa repetir percurso. Além disso, cada treino ganha um novo ponto turístico no caminho: Mesa do Imperador, Vista Chinesa, Paineiras. É quase um 360° da cidade, ligando Zona Norte, Sul e Oeste.


TOP 3: Trilhas do Horto
Vibe: Conexão com a montanha

O treinador e ultramaratonista Gustavo Tommasi na Vista Chinesa, no Horto
Vista Chinesa, no Horto (Arquivo Pessoal/Instagram)

“Você pode começar aquecendo na parte plana da Lagoa e, em poucos minutos, já está subindo rumo ao Cristo Redentor”

Continua após a publicidade

Para Guga, as trilhas do Horto são a porta de entrada para quem quer sair do asfalto, sem abrir mão da cidade. A mistura de nível do mar com desnível de montanha cria um treino completo, com força, equilíbrio e, claro, aquele bônus: vistas espetaculares.


TOP 4: Lagoa Rodrigo de Freitas
Vibe: Precisão e ritmo

O treinador e ultramaratonista Gustavo Tommasi na Lagoa
Lagoa Rodrigo de Freitas (Banlek/Arquivo pessoal)

“A volta tem 7,5 km, o percurso é plano, dá para controlar bem o ritmo. Funciona muito para quem gosta de bater metas”

A Lagoa é, para o treinador, um “centro de treinamento a céu aberto”. Ali ele faz desde tiros de velocidade até rodagem regenerativa. Guga gosta de transformar cada volta em objetivo: “Se quero 21 km, sei que preciso dar quase três voltas. É prático e motivador”.

Continua após a publicidade

TOP 5: Orla da Zona Sul à Barra
Vibe: Prazer e paisagem

O treinador e ultramaratonista Gustavo Tommasi treinando na orla da Barra da Tijuca
Na orla da Barra da Tijuca (Reprodução/Arquivo pessoal)

“A vibe na orla é ótima e o visual, lindo. Perfeito para o fim de semana ou feriado”

Para Guga, a orla é sinônimo de lazer. Ele prefere correr quando a pista fecha para os carros, aos domingos ou feriados. É quando o treino encontra o lado mais leve da corrida: famílias passeando, gente na bicicleta, o cheiro de mar misturado ao vento fresco. É cenário para rodagem sem pressa, ou para quem quer unir quilometragem do longão do fim de semana com lindos visuais.

 

Continua após a publicidade
Mais dicas do Guga para correr no Rio

Trilha não é brincadeira: “Nunca vá sozinho. Vá com quem conhece o caminho, isso faz toda a diferença para o treino ser seguro e prazeroso”, diz Gustavo Tommasi. Na mochila, leve sempre água, comida prática (paçoca, castanhas, gel de carboidrato), corta-vento, kit de primeiros socorros, apito e lanterna.

Acerte o horário: “Na trilha, gosto de sair ao amanhecer: está mais fresco e vazio. Na Orla e na Lagoa, prefiro correr à noite, por volta das 21h, quando o movimento já diminuiu”, conta. E um alerta: fuja do horário mais quente do dia, entre 11h e 16h.

Varie o terreno e curta o caminho: “Treinar no plano trabalha ritmo, velocidade e resistência. Na montanha, você ganha equilíbrio, força e consciência corporal. Um treino completa o outro”, explica. Para manter a constância, ele reforça: “Tudo tem que ser prazeroso. Defina sua proposta antes de sair, conheça o lugar e curta. Assim a gente nunca se arrepende”.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do RJ

A partir de 35,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.