Tradicional clã dos Peixoto de Castro enfrenta barraco na família
Leia na coluna Beira-mar
O tradicional clã dos Peixoto de Castro, outrora um dos mais ricos do país, tem um irresistível pendor para confusões. A família, que já foi dona de um banco e da Refinaria de Manguinhos, chacoalha agora em meio ao ribombante processo de separação de um dos membros da quarta geração, Antonio Felipe Peixoto de Castro Palhares, executivo da Supervia. No começo do ano, sua ex-esposa, Andrea de Melo Silva, com quem foi casado por 23 anos, conseguiu uma ordem de prisão pelo não pagamento de pensão aos dois filhos do casal, de 12 e 16 anos, no valor combinado. “Não almoçamos nem jantamos mais fora de casa”, alega a ex-mulher. “Perdi 16 quilos, e meus filhos ficaram sem estudar porque o pai não estava pagando a escola. No Natal, um amigo me deu dinheiro para fazer a ceia.” Palhares se defende: “A Justiça determinou que eu pagasse um valor duas vezes mais alto que meus ganhos. As crianças moram com a mãe em um apartamento que é meu, pago todas as despesas e o plano de saúde. Estou tentando um acordo, mas a Andrea deve estar atrás do patrimônio da minha família, bens que nem são só meus”. Detalhe: o arranca-rabo do casal virou até caso de polícia. Quando descobriu que Palhares tinha outra mulher – “Já estávamos separados”, garante ele –, Andrea armou uma emboscada e foi para cima do casal. “Bati muito nela”, reconhece a ex.
ATUALIZAÇÃO (10/04/17)
Carta de Andrea de Melo Silva para VEJA RIO:
“Não sinto falta de restaurantes, jantares ou festas. O que sinto falta é de não ver meus filhos estudando ou demonstrando felicidade no olhar. Claro que o Ipe [Antonio Felipe] não paga pensão, claro que ele não paga qualquer despesa de casa e claro que abandonou os filhos covardemente. Quem me conhece sabe que eu nunca quis nada da família dele. Nunca pedi pensão para mim nem qualquer tipo de indenização por ter ficado tanto tempo com ele. Nunca pedi nada para mim, nenhum centavo sequer. Todo o tempo venho pedindo apenas a pensão para as crianças. Essas crianças não têm nada a ver com a confusão criada por essa família egoísta e mesquinha. Minha filhinha só tem 13 anos e está com a mente perturbada, sofrida e se sentindo abandonada pelo pai. Meu querido filho, com apenas 16 anos, não consegue compreender como o pai e os avós conseguem ficar indiferentes a tanto sofrimento e abandono. Uma família de covardes e mentirosos, isso é o que são. Como não bastasse o abandono e descaso com os problemas dos filhos/netos, essa família de covardes se acha no direito de encher nosso lar de corretores e possíveis compradores do apartamento em que meus filhos vivem comigo. Esses covardes passam o dia mandando seus subordinados me ligarem ameaçando que vão nos tirar de lá de dentro. Como assim? É o meu lar e o lar dos meus filhos… Não sei até quando sobreviveremos a isso, mas espero que o Ipe acorde para o mal que está causando aos filhos, antes que seja tarde demais”.
Nota da redação: ao contrário do que foi afirmado por Antonio Felipe Peixoto de Castro Palhares a VEJA RIO, ele não obteve habeas corpus na Justiça. Palhares tem uma ordem de prisão pelo não pagamento de pensão aos filhos e segue foragido da Justiça.
LEIA MAIS NA COLUNA BEIRA-MAR DA SEMANA:
+ Letícia Sabatella confessa também já ter sido assediada por José Mayer
+ Toia Lemann, filha de Jorge Paulo Lemann, se dedica à moda e abre loja com conceito diferente
+ Apresentadora do programa Santa Ajuda lança livro com dicas de organização