Congresso Nacional: conheça a história da obra de Oscar Niemeyer
Símbolo da política brasileira, o prédio do Congresso Nacional foi construído em 1960 e se tornou símbolo da arquitetura moderna no Brasil
O Congresso Nacional é um dos prédios mais famosos do Brasil. Não só por ser autoria do grande gênio da arquitetura, Oscar Niemeyer, como também por ser a sede do Poder Legislativo no Brasil. Ele é um dos prédios que compõem a Praça dos Três Poderes (que além do Congresso, também abriga o prédio do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto – todos construídos por Niemeyer).
Não é a toa que Niemeyer é conhecido pela “construção de Brasília“. O arquiteto esteve envolvido no planejamento de várias edificações no Estado; e a Praça dos Três Poderes, idealizada por Lúcio Costa, é a mais popular.
Segundo o próprio Niemeyer, a obra do Congresso é a sua favorita do conjunto. O prédio foi inaugurado em 1960 e traduz o modernismo do arquiteto e a influência de Le Corbusier sobre seu trabalho de maneira fiel. O projeto da Praça dos Três Poderes fez parte do plano de Juscelino Kubitschek de “Cinquenta Anos em Cinco“.
Como é o prédio do Congresso Nacional?
O palácio é composto por duas cúpulas que sediam os plenários da Câmara dos Deputados (para cima) e do Senado Federal (para baixo). Os prédios estão unidos por uma passarela, formando a letra “H”, que tem como significado “homem, honra e honestidade”.
Uma das inspirações para reunir as cúpulas foi a estrutura de Capitólio, nos EUA.
Em 1987, Brasília foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, um marco importante para o movimento modernista, pois foi o primeiro exemplo da época a alcançar essa distinção.
Obra modernista
O prédio do Congresso Nacional é um dos símbolos da arquitetura moderna no Brasil. Formas orgânicas, fachada de vidro aberta para o público, assim como espaços integrados são características marcantes nos edifícios de Brasília.
A assimetria é também um traço marcante, além dos acabamentos mais brutos, como o próprio cimento aparente.
Além disso, um dos traços mais importantes do Congresso que Niemeyer quis privilegiar foi a autonomia de cada um dos prédios, mas harmonia entre eles – que faz alusão também ao funcionamento dos três poderes no Brasil.