Fabiane Pereira

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Mayra Andrade e sua mistura sonora – por que você deve conhecê-la

A cantora cabo-verdiana já dividiu o palco com Chico Buarque, Caetano Veloso e Charles Aznavour e tornou-se uma das vozes mais relevantes da nova geração

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Atualizado em 19 ago 2021, 12h47 - Publicado em 18 ago 2021, 21h39
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  • Mayra Andrade em entrevista exclusiva
     (divulgação/Internet)

    Fiz jornalismo porque é uma profissão que tem muito a ensinar. Falo bastante, mas quando estou exercendo meu ofício, prefiro ser só ouvinte. Assim faço com o FARO, semanalmente, na rádio Nova Brasil FM, e no Papo de Música, meu canal no Youtube.

    Esta semana coloquei no ar uma entrevista com a cantora cabo-verdiana Mayra Andrade. Ela nasceu em Cuba, mas com apenas 20 dias foi pra Cabo Verde e fez daquele país seu lugar de origem. Anos depois, morou na Alemanha, fixou-se por anos na França e hoje é radicada em Lisboa, cidade epicentro da música lusófona.

    O interessante na sonoridade de Mayra é a mistura. Talvez ela seja uma das artistas contemporâneas mais bem-sucedidas neste quesito: mistura sonora. O crioulo, gênero musical de origem cabo-verdiana, é a base de sua obra e é nessa base que se cruzam referências brasileiras, a urbanidade do jazz parisiense e, mais recentemente, a música feita em Portugal.

    Em 2013, ela encantou o mundo com o álbum “Lovely Difficult” e sua música universal que nunca se encaixou em rótulos óbvios como World Music. Dividiu o palco com gente célebre como Cesária Évora, Chico Buarque, Caetano Veloso e Charles Aznavour e consolidou-se como uma das vozes mais relevantes da nova geração.

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    Intérprete consciente do potencial de sua voz, Mayra assina também como compositora as canções de seu álbum mais recente, “Manga”. As treze faixas exploram a diversidade cultural da artista e mescla suas raízes cabo-verdianas com as batidas do afrobeat. Afeto abre o disco, é cantada em português e um belo exemplo dessa música sem fronteiras proposta por Mayra, fundindo a delicadeza de sua voz com timbres eletrônicos e guitarras africanas.

    Nessa entrevista exclusiva, que faz parte da websérie PONTE AÉREA: PORTUGAL BRASIL, Mayra afirma que arte é liberdade. E eu que, durante essa pandemia sem fim, fui salva pela poesia da artista em muitos momentos, fico feliz em amplificar sua voz.

     

     

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