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Fabiane Pereira

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Renata Andrada e Thais Pontes brilham em série na TV

Cariocas e amigas há duas décadas são autoras da série "Encantado's", sucesso no Globoplay, e se preparam para estrear na TV aberta

Por Fabiane Pereira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 abr 2024, 19h33
Renata Andrada e Thais Pontes
Renata Andrada e Thais Pontes são roteiristas de TV (assessoria de imprensa/Divulgação)
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Thais Pontes e Renata Andrade costumam dizer que são frutos de um sonho. E de um empurrãozinho do destino. Amigas há mais de 25 anos, fizeram faculdade de publicidade juntas e entraram (também juntas) para a oficina de humor para roteiristas negros da TV Globo, em 2018. A dupla nunca deixou os percalços a abaterem. Sempre souberam que a jornada exigiria delas trabalho, persistência e ânimo. “Acreditamos que nosso encontro, de verdade, tem a ver com destino. Éramos adolescentes que gostavam de escrever, mas não imaginávamos que um dia estaríamos juntas trabalhando no nosso sonho”, conta Renata Andrade.

 

Thais Pontes e Renata Andrade, amigas há 25 anos
Thais Pontes e Renata Andrade, amigas há 25 anos (assessoria de comunicação/Divulgação)

Autoras da série “Encantado’s” – que ganha segunda temporada no Globoplay e no próximo dia 23 faz sua estreia na TV aberta – e do espetáculo “Mãe Baiana” – que se despediu há pouco do palco do CCBB-RJ, Thaís e Renata provam que a união feminina fortalece e estabelece vínculos seja na vida ou no ambiente de trabalho. Elas riem juntas, se acolhem e se empoderam quando o desânimo tenta se aproximar de uma delas. “Fazer rir não é uma tarefa fácil. A TV aberta é um holofote gigantesco e é quase impossível agradar a todos, mas esse desafio de fazer com que o maior número de pessoas compre as nossas histórias é instigante”, explica Thais Pontes.

Elas se reconhecem como uma dupla de criação, como duas autoras/criadoras negras que conseguiram furar a bolha, mas também como autoras aptas a escrever e criar sobre qualquer assunto e continuar crescendo e ocupando espaços na tv, cinema e teatro. “O cuidado que temos ao escrever humor significa que estamos em sintonia com nosso tempo, com o que é, legitimamente, pauta na sociedade. O humor também é político. É seu compromisso fazer rir, mas usando as ferramentas certas, sem atacar grupos costumeiramente alvos. Não há barato algum em tentar extrair graça da dor alheia”, finaliza Renata Andrade.

 

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