Viver Bem: Conheça práticas para seu bem-estar mental, físico e energético

Em tempos de pressa, distrações e sobrecarga emocional, refletir sobre o propósito da vida tornou-se um ato de resistência e, também, de autoconhecimento. A coluna de hoje é um convite para olhar para dentro e revisitar as perguntas que movem a existência e seu bem-estar. 

Para começar, deixo aqui algumas dicas de Lúcia Helena Galvão e Clóvis de Barros em lições marcantes, Os filósofos exploram o valor da vida, o sentido das escolhas e a busca por significado em meio ao caos cotidiano. E você, já parou para pensar nisso?

O que significa viver bem? O que faz uma vida ter propósito? Essas perguntas ganham novas camadas no diálogo entre os pensadores no livro O valor e o sentido da vida da editora Papirus 7 Mares. A obra propõe um mergulho profundo em reflexões que transitam entre a filosofia, a sabedoria oriental e os dilemas do nosso tempo. Ambos mostram que essa resposta vai muito além de um rótulo como “quero ser alguém bom”, pois exige clareza sobre comportamentos, escolhas, limites e prioridades. É uma pergunta que acompanha toda a existência, como uma bússola a ser ajustada de tempos em tempos. 

Clóvis e Lúcia Helena destacam algumas lições diárias que podem transformar a maneira como enxergamos nossa própria jornada como “Torna-te quem tu és”, onde os autores lembram que a vida boa exige autoconhecimento, “O ideal como norte”, que para Lúcia Helena, cada ser humano carrega um “grau ótimo” a ser alcançado: um ideal que orienta escolhas, valores e identidade e “Escutar as inquietudes” onde defende que as inquietações não são defeitos a serem silenciados, mas sinais de que algo em nós busca nascer. 

Mais do que oferecer respostas prontas, quero convidar você à reflexão. 

E para dar movimento a essas belas práticas dos nossos queridos filósofos, a minha dica para o final de semana é o Workshop Práticas Bioenergéticas, Segmento Pélvico: Grounding para sustentar as intensidades do viver, ministrado por Bella Lomez e Bia Penteado, que acontece no dia 18 de outubro, sábado, de 10h às 13h, na Gávea ( Informações 21 98223 2718 ). 

“O segmento pélvico é formado pelas nossas vísceras (intestinos), região genital, bexiga, útero, gônadas, lombar, músculos abdominais e pélvicos, glúteos e virilha. Ele guarda funções de criação e sustentação também, mas sobretudo nossa capacidade para sentir prazer, de criar o mundo, de interagir e sustentar nossas emoções”.

Segundo Bia Penteado, somos uma sociedade que vive cada vez mais sentada, o que vai contraindo e interrompendo o fluxo energético nas virilhas e em toda região pélvica. Vamos criando um excesso mental de controle. “Quando essa parte do corpo está anestesiada, não nos colocamos em pé para correr atrás daquilo que desejamos. Vivemos na impotência de uma vida sem sentido, envergonhados e recolhidos pela repressão e cultivando muita raiva que se acumula no corpo trazendo muitas patologias”. 

O caminho para uma vida mais significativa e saudável certamente passa por uma vivência mais plena do corpo e da sexualidade. 

A Bioenergética possui uma Classe de exercícios que normalmente acontece em grupo onde um terapeuta conduz o trabalho. Ele sugere recursos como o Grounding (enraizamento) por exemplo, o principal exercício da Análise Bioenergética criada por Lowen. Os movimentos são expressivos aliados à respiração para que aos poucos os participantes liberem as emoções presas que causam inúmeros incômodos e doenças de fundo emocional. As tensões e dores geradas pelos medos e emoções reprimidas adoecem gravemente, paralisando a vida no corpo. A Classe de exercícios tem como objetivo trazer de volta essa vibração e o prazer em estar vivo, sentido o corpo, as emoções e a respiração fluindo mais livre.

Bia Penteado nos conta também um pouco mais sobre a importância da Bioenergética para o feminino: “Mais do que nunca, a mulher busca consciência emocional/corporal, sentido pra vida dela, autonomia, sexualidade plena entre outras coisas, em resumo, o direito de SER quem ela é. A Bioenergética é uma terapia que tem por objetivo fazer esse resgate do corpo e da alma com o desenvolvimento dos sentidos, da sensibilidade e da intuição. É preciso desenvolver uma escuta sensível para ter consciência das tensões presas no corpo”

“No dia a dia da mulher, ela pode, por exemplo, fazer uma auto massagem no banho, com uma bucha vegetal, usando seu sabonete predileto ou com um hidratante após o banho. Outra coisa que pode adotar é fazer pausas para alongar com o arco para frente (grounding) e respirar. Pode exercitar a voz, dentro do carro, cantando ou soltando algum palavrão se estiver irritada…expressar alguma emoção que ela não tenha privacidade de fazer dentro de casa ou no trabalho por exemplo”. 

Fica a dica

Beijos,

Helen

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