“Djanira – 110 anos” em cartaz na Pinakotheke Cultural. Veja fotos!
No dia 10 de junho, às 19h, acontece o lançamento do catálogo e visita guiada à exposição com os curadores























Foi inaugurada, nesse fim de semana, a exposição “Djanira – 110 anos”, na Pinakotheke Cultural, em Botafogo, com 50 trabalhos da pintora que tanto mostrou o Brasil e seu povo, sob a curadoria de Max Perlingeiro e Fernanda Lopes, também diretora artística do Instituto Djanira, criado em 2021, com direção geral de Eduardo Taulois – sobrinho do historiador baiano José Shaw da Motta e Silva, marido da pintora paulista. “Foram três anos de trabalho de estruturação do instituto até aqui e, a partir de agora, iniciamos as atividades públicas”, diz a curadora.
São cinco núcleos divididos em “Retratos”; “Religiosidade – Ritos, Mitos e Sonhos”; “O trabalho e a pintura de gênero” (com aspectos da vida cotidiana); “Registros do Brasil”; e “Aventuras de Procopinho”, desenhos em guache sobre papel nunca mostrados antes.
No dia 10 de junho, às 19h, acontece o lançamento do catálogo e visita guiada à exposição com os curadores. “Sua vida era pintar. Djanira participou ativamente do meio cultural e social no Rio. Seu reconhecimento e sua contribuição para a arte moderna brasileira se traduzem nas inúmeras exposições internacionais recentes”, diz Max.
Obras da artista estão atualmente, por exemplo, em “O Nascimento do Modernismo” em cartaz na Royal Academy of Arts de Londres, ao lado de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Alfredo Volpi, Lasar Segall e Cândido Portinari.
Em dezembro passado, informações sobre 200 itens da artista autodidata – entre pinturas, gravuras e desenhos pertencentes ao acervo artístico administrado por Taulois – ficaram disponíveis gratuitamente no site do Instituto Pintora Djanira (www.institutopintoradjanira.com.br), com apoio institucional da Pinakoteke. “É uma plataforma aberta de pesquisa e divulgação, assim como do contexto histórico-cultural do modernismo brasileiro. O instituto foi criado para estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das questões abordadas por Djanira em sua trajetória artística entre os anos 1940 e 1970”, diz Taulois.