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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Palmeira-imperial do JB só no tronco: “Causas naturais”. Veja vídeo!

Tempo de vida de uma palmeira-imperial é de mais ou menos 120 anos podendo chegar a muito mais

Por lu.lacerda
Atualizado em 10 fev 2025, 18h37 - Publicado em 10 fev 2025, 18h00
palmeira
Palmeira-imperial do JB, sem folhas por caudas naturais  (Reprodução/Arquivo pessoal)
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O tempo de vida de uma palmeira-imperial (Roystonea oleracea) plantada em área urbana, que pode chegar a 41 metros de altura, é de mais ou menos 120 anos e até mais, se plantada num ambiente mais propício, como no Jardim Botânico. Essa do vídeo, por exemplo, apenas com o tronco e sem folhas, é um dos 653 exemplares que existem no JB e, segundo informações da instituição, “é natural que morram por motivos que independem de cuidados dispensados a elas”.

Árvores urbanas costumam sofrer muito mais pela poluição do ar e intervenções humanas, ataques de fungos apodrecedores do sistema radicular, que quebra o “pescoço” também das palmeiras, penetrando pela raiz, impedindo que se alimentem da  seiva, provocando o ressecamento das folhas — folhas amareladas, depois secas, até caírem completamente, e não há nada que se possa fazer.

Segundo pesquisa do JB, a pedido da coluna, atualmente existem no arboreto 1.649 exemplares de palmeiras de 171 espécies; coqueiro, dendezeiro, palmito-juçara, açaí, entre outros, são alguns exemplos. A espécie-símbolo do JB integra o grupo; seu primeiro exemplar, que ganhou o nome de palma mater, foi plantado em 1809. Cada uma que morre, outra é imediatamente plantada.

A semente foi presenteada a Dom João, que fundou a instituição em 13 de junho de 1808. A partir dela e suas descendentes, a espécie se espalhou pelo Brasil. Em 1973, no lugar da palma mater, foi plantado outro exemplar, chamado de palma filia, de uma semente da palmeira original. A filia fica ao lado do busto de bronze de Dom João, fundido em 1908 pelo escultor Rodolfo Bernadelli, inspirado em gravura de Debret.

Em 1972, a palmeira-imperial, que tinha 38,7 metros de altura e 163 anos, foi fulminada por um raio. Depois de tentativas de salvamento, sem sucesso, parte do tronco foi recolhida e tratada; posteriormente, foi integrado ao Acervo e Memória do JBRJ. A peça está em exposição pública no Centro de Visitantes, desde junho de 2022.

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