Paris 2024: Camas anti-sexo na Olimpíada voltam a viralizar
Modelo foi adotado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Tóquio e voltam a ser assunto nas redes sociais em Paris 2024
Com as chegada das delegações na Vila Olímpica começam também a viralizar as primeiras polêmicas de Paris 2024. Uma não chega a ser novidade, já que também estava em Tóquio, mas as camas anti-sexo na Olimpíada voltaram a ser assunto. Mas afinal, porque o atual modelo que irá acomodar os atletas é usado e existe objetivo do COI em coibir a atividade sexual durante os Jogos Olímpicos?
A Airwaves, empresa responsável pelo móvel, afirma que os dois principais objetivos da peça que é feita de papelão são ser sustentável e higiênica. Paris 2024 é a primeira edição dos Jogos em que há um trabalho amplo para reduzir drasticamente o impacto ambiental e a utilização de materiais recicláveis ganha ainda mais importância quando lembramos que a projeção é de 16 mil unidades para esta edição olímpica. Além disso, por não conter poliestireno, reduz o risco de infestações de percevejos e promove um ambiente mais higiênico e saudável para os atletas.
Mas se não está na lista coibir atos sexuais, porque as mesmas ganharam o nome de cama anti-sexo? É preciso destacar que esse apelido não é oficial e surgiu quando do anúncio da utilização em Tóquio, por muita gente acreditar que o papelão não aguentaria excesso de peso. Mas a Airwave afirma que, apesar da escolha pelo material ecológico, são resistentes e não desmontam se utilizadas durante atos sexuais.
Assim como em Tóquio, alguns atletas já viralizaram ao mostrar um test drive da cama anti-sexo assim que chegaram na Vila Olímpica de Paris. Claro que as imagens mostram os mesmos pulando em cima do objeto, as vezes com até mais de uma pessoa, para mostrar a resistência e não com qualquer tipo de ato sexual.
Vale ressaltar ainda que o Comitê Olímpico Internacional não coloca nas regras de convivência dos atletas na Vila Olímpica qualquer restrição a fazer sexo durante a Olimpíada. Inclusive há previsão de distribuição de 300 mil preservativos na Vila Olímpica durante Paris 2024.