Os prédios mais extravagantes do Rio (I)
A primeira vez que entrei em contato com a obra do arquiteto Antonio Virzi foi em 2006 quando a prefeitura estava reformando a Casa Villot que hoje abriga a Biblioteca Escolar Municipal de Copacabana. Resolvi aproveitar o gancho para falar sobre o incrível trabalho deste italiano que chegou ao Rio nos primeiros anos do século […]
A primeira vez que entrei em contato com a obra do arquiteto Antonio Virzi foi em 2006 quando a prefeitura estava reformando a Casa Villot que hoje abriga a Biblioteca Escolar Municipal de Copacabana. Resolvi aproveitar o gancho para falar sobre o incrível trabalho deste italiano que chegou ao Rio nos primeiros anos do século 20. Na ocasião dois pesquisadores me ajudaram muito: o André Decourt, do viciante fotolog Foi um RIO que passou, e o arquiteto Alberto Taveira, que dedicou seu estudo de mestrado a Virzi.
Amanhã o Alberto Taveira é um dos palestrantes do seminário sobre a arquitetura Art Déco, no Espaço Cultural da Península, ao lado do Fabiano Canosa e do Márcio Roiter. Apesar de Virzi muitas vezes pender mais para o Art Nouveau do que para o Art Déco, resolvi dedicar uma galeria aos seus projetos, parte deles já demolidos. Seus edifícios representam alguma das construções mais extravagantes que a cidade já viu.
Encontrei as fotos abaixo num perfil dedicado ao Virzi no Panoramio. As três primeiras mostram o famoso prédio do Elixir Nogueira, na Rua da Glória, derrubado em 1970. Depois vemos outras duas construções que já foram derrubadas: o casarão Schmidt de Vasconcelos que ficava na Avenida Atlântica e o Cinema América, na Praça Saens Pena, na Tijuca.
As três últimas imagens são de prédios que ainda estão aqui para contar história. São elas a fachada de uma fábrica no Catumbi; a Casa Villot, na Sá Ferreira, onde funciona a biblioteca municipal; e a Casa Villino Silveira, na Rua do Russel, na Glória. Vou falar mais sobre elas ao longo da semana na fanpage do Rio 450 Anos.