A voz de Toni Platão, ontem, hoje e logo mais na Miranda
A voz tonitruante de Toni Platão começou a ser ouvida nos anos 80, quando o cantor brilhou na banda Hojerizah, emplacando Pros que Estão em Casa, entre outros hits. Na década seguinte, o intérprete engrenou a carreira solo que chega ao quinto disco, L.O.V., assunto do show que acontece logo mais, hoje, terça (17), na […]
A voz tonitruante de Toni Platão começou a ser ouvida nos anos 80, quando o cantor brilhou na banda Hojerizah, emplacando Pros que Estão em Casa, entre outros hits. Na década seguinte, o intérprete engrenou a carreira solo que chega ao quinto disco, L.O.V., assunto do show que acontece logo mais, hoje, terça (17), na casa de espetáculos Miranda, a partir das 21h30 (ingressos entre 80 a 160 pratas). Antes do show no palco com vista para a Lagoa, Toni conversou com a gente. O papo segue abaixo e, nesse link AQUI, você assiste a uma palinha dos ensaios, com guitarras para Paulo Vanzolini.
. L.O.V. é uma mostra da sua perseverança, levando em conta o tempo que durou a produção do disco. Valeu a espera, ou por outra, você não acha que as idas e vindas na gravação acabaram resultando em um trabalho mais maduro?
Com certeza tivemos tempo pra refletir sobre o que estávamos, eu e Berna Ceppas, fazendo. E essa reflexão realmente nos deu a medida do LOV. E na verdade, no período de dois anos que rola do início das gravações ao fim da masterização, eu estive bastante ocupado com outros trabalhos, longe da minha carreira solo. O que também foi muito importante pra mim enquanto cantor. O LOV em número de sessões foi uma coisa normal, entre nove e dez semanas de gravações e mixagens. O que eu temia acontecer, por conta do espaço de tempo grande entre as sessões, era o disco não ter uma unidade. Mas isso, a “cara” do som, Berna também levou com maestria junto a turma fantástica que ele recrutou pro disco.
. O disco tem Alice Cooper (I Never Cry), Paulo Vanzolini (Volta por Cima), Stevie Wonder (My Cherie Amour). Se você fosse um jornalista, como explicaria esse gosto/repertório eclético?
Acho muito explicativo pra essa questão o fato de que na primeira vez que eu entrei numa loja pra comprar disco, saí de lá com um LP do Elvis Presley e outro do Martinho da Vila. Tinha em torno dos 9 anos de idade. Isso não é ecletismo, é minha natureza mesmo. É inevitável.
. Como vai ser o show? Você passeia pelo disco inteiro? Canta antigas? Quem são os músicos da banda que te acompanha?
Tocamos as nove faixas do álbum. Canto também canções das minhas fases mais recentes que continuam ou voltaram a ter relevância na montagem do show LOV. A banda manteve a base dos últimos anos, com Sergio Diab na guitarra, Wlad no contrabaixo e Bruno Wanderley na bateria. Entraram Cris Caffarelli, teclados e violão, e Jeferson Victor nos trompetes.