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Mutirão musical na Igreja da Candelária

Apaixonado por Villa-Lobos – e, depois, por uma brasileira –, o violoncelista inglês David Chew mudou-se para o Rio de Janeiro em 1981. Há vinte anos, ele criou o Rio Cello Encounter, festival de música que espalha repertório variado pela cidade através de espetáculos com artistas convidados de todos os cantos do planeta. No encerramento, […]

Por Pedro Tinoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2017, 18h33 - Publicado em 22 ago 2014, 22h56
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David Chew, o mais carioca dos ingleses: criador do festival Rio Cello

David Chew, o mais carioca dos ingleses: criador do festival Rio Cello

Apaixonado por Villa-Lobos – e, depois, por uma brasileira –, o violoncelista inglês David Chew mudou-se para o Rio de Janeiro em 1981. Há vinte anos, ele criou o Rio Cello Encounter, festival de música que espalha repertório variado pela cidade através de espetáculos com artistas convidados de todos os cantos do planeta. No encerramento, como já é tradição, acontece a Violoncellada: a apresentação, um mutirão musical com participantes do evento, é gratuita e ganha o espaço nobre da Igreja da Candelária. Vai ser no domingo (24/8), às 16h.

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Acompanhem alguns dos músicos confirmados: Armen Ksajikian, David Chew, Diana Lacerda, Eugene Friesen, Fernando Bru, Hugo Pilger, José Gregorio Nieto, Kaja Pettersen, Kim Bak Dinitzen, Luis Carlos Hack, Mateus Ceccato, Martti Rousi, Rostislav Keinpahl (cellos), conjunto Tchêllistas – Cellos de Porto Alegre, Coral da Vila Olímpica da Maré, Martha Herr (soprano), Haroutune Bedelian, Isa Homesland (violinos), Gerald Robbins, Loma Griffit (pianos), Tito Cartechini (bandoneón) e Monica Huisman (soprano).

A propósito: em matéria publicada aqui na Veja Rio em 2004, Debora Ghivelder contou como Chew se inspirou para criar o festival. Foi assim:

“o megaevento…. nasceu como tudo na vida de David. De um sonho. O músico foi dormir impressionado depois de ler uma história sobre Vedran Smailovic, membro da Orquestra da Ópera de Sarajevo que testemunhou a morte de 22 pessoas, vítimas da explosão de uma padaria durante a guerra na Bósnia. Smailovic sentou-se, durante 22 dias, em meio ao fogo cruzado das ruas para tocar pelos mortos. David sonhou que faria o festival e convidaria Smailovic, àquela altura foragido. Maluquice? Achou o homem, trouxe-o para o Rio e cumpriu a exigência do colega de tocar em duo aos pés do Cristo Redentor.”

 

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