Crítica: A Revista do Ano – O Olimpo Carioca
✪✪✪ A REVISTA DO ANO — O OLIMPO CARIOCA, de Tania Brandão. Em fins do século XIX, foram encenadas as primeiras “revistas de ano” — tipo de espetáculo derivado do teatro de revista, com uma particularidade: apresentado sempre no início do ano, fazia um resumo cômico dos doze meses anteriores, com cenas curtas ligadas por […]
✪✪✪ A REVISTA DO ANO — O OLIMPO CARIOCA, de Tania Brandão. Em fins do século XIX, foram encenadas as primeiras “revistas de ano” — tipo de espetáculo derivado do teatro de revista, com uma particularidade: apresentado sempre no início do ano, fazia um resumo cômico dos doze meses anteriores, com cenas curtas ligadas por uma trama simples. É o que se vê nesta revista, onde impera a troça com a realidade carioca. Aqui, três entidades do Olimpo — os deuses Hefaísto (Ataíde Arcoverde) e Dionísio (Alcemar Vieira) e a musa Mulher Labareda (Helga Nemeczyk) — decidem vir para o Rio devido a uma crise na Grécia (brincadeira com o período conturbado vivido pelo país). Mas o que eles encontram na cidade nem sempre bate com as suas expectativas. Em que pesem as críticas, o saldo é de exaltação. Outros doze atores completam o elenco, desdobrando-se entre personagens e canções, algumas delas com letras modificadas para garantir o tom humorístico. Sete músicos escoltam os atores. Direção musical de Marco Pereira e direção de Sérgio Módena.