Masterclass VINDAME – Na Itália, a diferença está no produtor
O RIO WINE AND FOOD FESTIVAL 2017 convida você para a MASTER CLASS super especial, um giro pelos vinhso de terroir da Itália.
O RIO WINE AND FOOD FESTIVAL 2017 convida você para a MASTER CLASS super especial, um giro pelos vinhso de terroir da Itália.
Vejam os detalhes:
Deus está nos detalhes. Mies van der Rohe não estava pensando em vinhos quando celebrizou essa frase, mas ela se aplica com perfeição à cena italiana. Na geografia vitivinícola, a Itália é, talvez, o país onde detalhes como a localização do vinhedo, cuidados com a uva e, especialmente, o nome do produtor fazem mais diferença.
Na geografia do vinho, o país onde talvez seja mais importante ficar atento ao nome do produtor é a Itália. Mesmo em regiões bem conhecidas, a diferença de qualidade e estilo entre vinícolas é acentuadíssima. Vale para praticamente todas as denominações e cepas: Valpolicella, Chianti, Brunello, Barolo, Soave, Montepulciano, Aglianico, Primitivo e por aí vai.
A VINDAME convida você a fazer um giro pela Itália pelas mãos de alguns dos mais cuidadosos vignaioli do país. É um time capaz de acabar com qualquer noção pré-concebida sobre os vinhos locais.
Você talvez conheça Soave como uma denominação de vinhos ligeiros, aguados mesmo, que não justifica nem seus preços moderados. Pois nossa viagem começa com Graziano Prà, um ícone de qualidade do Vêneto. Seu Soave Classico, produzido todo com a personalíssima uva Garganega (sem a inexpressiva Trebbiano, comum nos cortes), vem todo de vinhas com 30 a 60 anos e é direcionado para expor com franqueza seu caráter frutado. Um ótimo aperitivo para o começo da jornada.
Seguiremos para a Emilia-Romagna, famosa no Brasil pela excelente gastronomia, mas normalmente lembrada apenas por simples e festivos lambruscos quando se trata de bebidas. De lá, apresentaremos vinhos da La Tosa, cuja filosofia é trabalhar para obter a máxima concentração, complexidade, personalidade e riqueza aromática nas uvas, para depois transferir essas qualidades para o vinho, com o máximo de respeito ao equilíbrio e saúde da natureza. Provaremos um fragrante Malvasia di Candia e um rótulo da desconhecida DOC Gutturnio, este sem qualquer sulfito adicionado.
Mesmo na mais exigente DOCG Classico, um Chianti pode ser cortante e ligeiro, pode ter padrão “internacionalizado” e sem personalidade ou pode carregar em si o coração da Toscana, com deliciosos aromas de cerejas ácidas, floresta, especiarias e fumaça. Os vinhos do rótulo Querciavalle certamente seguem a última descrição. Utilizam apenas castas típicas (Sangiovese e Canaiolo) e métodos tradicionais de vinificação.
Ainda na Toscana, conheceremos a obra de Capitoni, que, na menos conhecida DOC Orcia (entre Montalcino e Montepulciano), cria vinhos potentes, mas muito equilibrados, com todo o potencial da Sangiovese.
Mais ao norte, no Piemonte, passaremos pelo Barbaresco de Albino Rocca, um nome respeitadíssimo na região. Seus Nebbiolos buscam sempre expressar muita pureza e respeito aos sabores tradicionais de Barbaresco.
Para encerrar, acreditamos que mudaremos todos os seus conceitos sobre os ensolarados vinhos da Puglia. Apresentaremos o trabalho da Schola Sarmenti, um dos mais meticulosos empreendimentos do Sul da Itália. Apresentaremos o Nerío 2012, um Negroamaro cortado com Malvasia Nera delicioso, plantado no trabalhoso sistema de alberello, que figurou entre os Top 100 da Wine Espectator em 2015.
Mas a surpresa maior provavelmente virá do Diciotto, talvez o melhor Primitivo do mundo. As leveduras autóctones da região conseguem transformar o açúcar das uvas em perfeito estado de maturação (mais uma vez conduzidas em alberello) até os 18 graus de álcool, algo muito raro. Um vinho excepcional para encerrar nossa viagem.
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Vinhos apresentados:
1. 2014 Soave Classico Otto, Graziano Prà, Veneto
2. 2015 Sorriso di Cielo Malvasia de Candia aromática, La Tosa, Emilia-Romagna
3. 2015 TerradellaTosa sem sulfitos, La Tosa, Emilia-Romagna
4. 2011 Chianti Clássico, Querciavalle Losi, Toscana-Chianti Classico
5. 2012 Marco Capitoni Orcia Riserva DOC, Marco Capitoni, Orcia, Toscana
6. 2011 Barbaresco DOCG, Albino Rocca, Piemonte
7. 2012 Nerío Negroamaro, Schola Sarmenti, Puglia
8. 2012 Diciotto, Primitivo, Schola Sarmenti, Puglia
SERVIÇO
– Data: 24/8
– Local: Clube Naval Piraquê, salão Lereira – Av. Borges de Medeiros, 2364 – Lagoa
– Preço: 1o lote R$ 80, ingressos limitados
Programação completa do RWFF: www.riowineandfoodfestival.com.br
Ingressos de todo o festival
www.ingressocerto.com/marcas/baco-multimidia