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COMER & BEBER 2017/2018: Botafogo e Humaitá – Bares

Confira a seleção dos melhores endereços dessa região

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 12h28 - Publicado em 28 jul 2017, 12h28

A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores bares da cidade. Abaixo, a seleção completa:

Alfa Bar
Alfa Bar: bar bomba em Botafogo (Tomás Rangel/Veja Rio)

Alfa Bar: Junto com o badalado Comuna, do outro lado da rua, o velho boteco de bairro forma um point que, de tão movimentado, frequentemente interfere no trânisto. No salão, nas mesas de plástico da calçada ou point afora, a galera bebe tulipas de chope Brahma (R$ 7,00) ou cascos gelados de Antarctica, Brahma (R$ 10,00 cada um), Heineken (R$ 11,00) e Serramalte (R$ 12,00). São apenas dez os rótulos de cachaça, mas as doses saem constantemente: a Salinas é a mais pedida (R$ 8,00). Na churrasqueira é preparada a linguiça de pernil aperitivo, um bom começo (R$ 4,50). Também vêm da brasa o galeto, levado à mesa com arroz, fritas, feijão, farofa e molho à campanha (R$ 26,00), e a picanha à brasileira, ladeada por arroz à grega, farofa brasileira e fritas (R$ 60,00). Curiosidade: a casa foi eleita pelo júri do COMER & BEBER 2015 a campeã na categoria Para Paquerar.

Alice Bar: No burburinho da rua onde o Alfa Bar e o Comuna atraem multidões, a casa tem nome e decoração inspirados na personagem mais famosa do escritor Lewis Carroll. Lá dentro, o colorido grafite na parede reproduz o universo de Alice no País das Maravilhas. Assinada por Walter Garin e executada por Cacau, a carta de drinques é um ponto forte. O alice’s tônica leva gim, shrub de pepino, óleos de limão, água de flor de laranjeira, bitter de cardamomo e tônica (R$ 28,90), enquanto o rainha de copas reúne cachaça envelhecida em amburana, purê de morango, xarope de hibisco, folhas de manjericão, bitter de cranberry e clara de ovo, que confere textura à bebida (R$ 24,90). Do freezer, há cerveja em garrafa com os rótulos Original (R$ 11,00) e Serramalte (R$ 13,00), além de especiais como a Colorado Indica (R$ 24,00; 600 mililitros). Tira-gosto inventivo, o ceviche de peixe e camarão é feito com suco de tangerina, em vez de limão, cebola-roxa, coentro, pimenta e gengibre (R$ 42,90). Outra aposta acertada é o saboroso croquete de rabada (R$ 36,00, quatro unidades).

Antiga Mercearia e Bar: A maior parte das mesas fica no corredor da Cobal. Na parte interna, estão à venda temperos secos, queijos, compotas e balas, entre outros itens, mas as atrações principais são mesmo os 200 rótulos de cerveja nacional. Novidade para os amantes do lúpulo, a Galaxy Detox é uma New England IPA extremamente aromática feita pela Three Monkeys (R$ 37,80; 473 mililitros). A EstricnIPA da cervejaria Veneno é uma Double IPA de amargor intenso (R$ 32,90; 500 mililitros). Das cinco torneiras, duas são dedicadas aos chopes da casa, nas versões pilsen (R$ 7,90) e weiss (R$ 9,50), ambos em copos de 300 mililitros. Campeão dos petiscos, o croquete de carne (R$ 5,90) tem em média 3 000 unidades vendidas por mês. Outra dica para matar a fome é o buraco quente, com cupim cozido na cerveja stout recheando o pão italiano (R$ 24,90).

Bar Dafoca: Querido por estudantes e moradores das redondezas, é um dos pontos mais movimentados na animada Rua Farani. Mesas tomam conta de parte da calçada, mas muitos preferem beber em pé mesmo. Cascos gelados de Antarctica, Brahma (R$ 8,50), Original, Bohemia (R$ 10,00), Serramalte e Brahma Extra (R$ 11,00) são as pedidas mais populares. É possível, no entanto, optar pelas clássicas belgas Leffe e Hoegaarden (R$ 18,00 cada uma) ou ainda pela linha da paulista Colorado (R$ 25,00 a garrafa). Dica mais recente entre os petiscos, o porcolino (R$ 25,00) é um sanduíche de pernil desfiado com queijo derretido, no pão artesanal, acompanhado de molho teriyaki e gengibre. A pedida divide atenções com o burguelino, um hambúrguer que homenageia o sócio Avelino Barcellos, personagem popular entre os clientes, feito com 180 gramas de fraldinha, molho especial de ervas, molho de pimenta e queijo cheddar (R$ 30,00). A pedida traz ainda batatas fritas. Para mesas grandes, escolha a dafoca, porção de iscas de filé cobertas por fritas, queijo, molho da casa e farofa (R$ 62,00).

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Bar do Palhinha: A tranquilidade do ponto, em um canto do Largo dos Leões, é um atrativo. Com recheio bem temperado, o pastel de camarão (R$ 6,00) é o petisco mais pedido, mas também há sabores de carne, queijo (R$ 4,50 cada um), frango e carne-seca, ambos com catupiry (R$ 4,80). Soltando do osso, a porção de costelinhas de porco com molho barbecue e anéis de cebola crocante também goza de merecida fama (R$ 39,90). Esses e outros tira-gostos do estabelecimento antigo, porto seguro para vizinhos e outros clientes fiéis, costumam ser acompanhados por cascos de Amstel (R$ 9,90), Sol ou Heineken (R$ 12,90), além da linha completa da Therezópolis — nessa lista, a Jade (R$ 21,90) é uma IPA deliciosa. Na sexta e no sábado, muitos clientes ávidos disputam a saborosa feijoada completa, que, além das carnes, traz couve, farofa, arroz, laranja e torresmo (R$ 60,00).

Birreria Escondido, CA: Negócio dos sócios do Colarinho e do Pub Escondido, também carrega no sobrenome a pequena cidade californiana famosa pela concentração de cervejarias. São dezesseis as torneiras, dotadas do sistema vom fass, em que o chope vai direto do barril para o copo. Apenas os chopes da casa são fixos: pilsen (R$ 9,90, 294 mililitros) e weiss (R$ 12,90, 300 mililitros). No cardápio, há opções de pizza em dois tamanhos (25 ou 35 centímetros de diâmetro), criações de Agaciano Brito, que tem no currículo passagem de quase dez anos pela Bráz. Aposte nos sabores mais elaborados, a exemplo da carbonara, de molho de tomate, mussarela, pecorino, grana padano, pancetta e ovo (R$ 35,90 ou R$ 47,90). A venneto traz sobre o disco de massa fina e crocante assado no forno a lenha molho, mussarela, aspargos, calabresa e parmesão (R$ 35,90 ou R$ 48,90). Para acompanhar os bebes, também há petiscos atraentes, como as bolinhas cremosas de arroz com queijo e um toque de curry (R$ 28,50, vinte unidades).

Boteco Cabidinho: No salão de esquina aberto para a rua, não é raro o encontro de gente chegando para tomar um cafezinho matinal com grupos ainda na saideira. Coisas de um lugar que não fecha as portas. Dois hambúrgueres estão entre as dicas mais recentes do cardápio: o pedido batizado com o nome da casa tem 200 gramas de picanha, fraldinha e linguiça, gruyère, farofa de bacon, banana-da-terra crocante e molho de mostarda de Dijon. A segunda dica, o hambúrguer do chef, reúne blend de fraldinha, bacon e maminha, também de 200 gramas, queijo gorgonzola, cebola dorée e maionese agridoce. Ambas as versões podem chegar no brioche ou no pão australiano; são acompanhadas de batata canoa e custam R$ 28,90. Tulipas de chope Brahma (R$ 6,00) ou do cremoso Brahma Black (R$ 13,00) também pedem petiscos clássicos, a exemplo da empada aberta de camarão com catupiry (R$ 14,00) ou do bolinho de bacalhau (R$ 7,00). No domingo, das 12h às 17h, é servido um festejado cozido completo (R$ 49,00, para um; R$ 69,00, para dois).

Colarinho
Boteco Colarinho: renovado (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)
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Boteco Colarinho Escondido, CA: Pioneiro na hoje badalada Rua Nelson Mandela, o negócio de chopes, cervejas e petiscos conquistou a clientela desde o início e vem crescendo, engolindo as lojas vizinhas. Após a última reforma, o espaço ganhou o sobrenome da rede (Escondido, CA) e teve o número de torneiras ampliado para 33 — de sete delas jorram drinques elaborados pela mixologista Sandra Mendes. Entre os chopes fixos, prove os da casa: o leve Pilsen (R$ 7,50, 300 mililitros) e a weiss com notas de cravo e banana (R$ 9,90, 300 mililitros). Duas boas sugestões em garrafa são a IPA Six O’Clock (R$ 31,90, 500 mililitros), parceria da paulista Invicta com a americana Sixpoint, e a levemente defumada Eisenbahn Rauchbier (R$ 14,90, 355 mililitros). Na ala dos petiscos, escolha entre a cebola recheada de carne-seca (R$ 17,90), a linguiça caracol com mussarela de búfala (R$ 34,90), o pastel de feijoada (R$ 8,50) e o bolinho de baião de dois (R$ 7,50), um hit. De terça a sexta, até as 15h, há serviço de almoço executivo.

Boteco Taco: Na hora do almoço ou madrugada adentro, as cinco mesas de sinuca Tujague são a principal atração do tradicional e espaçoso botequim. Cada hora do jogo sai por R$ 18,00, entre segunda e quarta, e R$ 24,00, de quinta a sábado. As partidas no salão refrigerado ou nas mesas da parte de fora podem ser embaladas por tulipas de chope Brahma (R$ 5,90) ou cascos gelados de Skol (R$ 8,00), Amstel, Brahma, Antarctica (R$ 8,50 cada um), Original (R$ 11,00) e Heineken (R$ 11,80). Entre as poucas opções de cerveja especial, a carioca Trópica Trancoso é uma saison com gengibre, capim-limão e camomila (R$ 13,90; 300 mililitros). Para beliscar, não invente: vá de bolinho de bacalhau ou croquete de carne, ambos servidos em porções de dez unidades, por R$ 24,60. Na hora do almoço, as opções de cardápio executivo mudam diariamente, mas a feijoada completa pode ser pedida todos os dias (R$ 30,00 a meia-porção; R$ 50,00 a inteira).

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Cafofo Pub: Na happy-hour, o burburinho toma o salão, animado por clássicos do rock que saem das caixas de som, e se espalha pelas mesas na calçada. O público se concentra nos cascos gelados de Amstel (R$ 12,00), Original ou Heineken (R$ 13,00 cada um). Outro caminho é o dos drinques, em preparos como o do Aperol spritz, combinação da bebida italiana de leve amargor, espumante e laranja, ou do gim-tônica, feito por lá com a marca Bombay. Cada sugestão custa R$ 29,90. Entre os petiscos, o sticky chicken (R$ 44,90) traz tiras de frango empanadas, com um toque de mel que as deixa grudentas — daí o nome em inglês. O beef drunk (R$ 49,90) é uma versão do clássico filé aperitivo, lá feito com cerveja escura. No almoço, o cardápio executivo é bem procurado por trabalhadores da vizinhança.

Calavera Kitchen & Bar: Quando abriu as portas, o salão pequeno, ocupado por balcão e duas mesas — há outras na calçada —, recebia a clientela com cinquenta rótulos de cerveja e poucos drinques. Essa relação se inverteu. Em garrafa, encontra-se apenas a linha da Colorado. Cauim, Appia, Indica e Demoiselle custam R$ 24,90 cada uma. A imperial IPA Vixnu sai a R$ 32,00. As opções de coquetéis se multiplicaram. Estão na lista o yellow submarine, de vodca, maracujá, creme de manga e limão-siciliano, e o clássico negroni, que, feito com partes iguais de gim, vermute doce e Campari, ganha gelo com infusão de laranja. Cada pedido custa R$ 25,00. Resistem dicas de petisco como os dedinhos de bruxa (R$ 22,00), porção de quiabo empanado com molhos de pimenta e de tucupi, mas as estrelas agora são os hambúrgueres. Há seis opções fixas. Na lista, o calavera roots burger traz blend de carnes com bacon selado na manteiga de garrafa e queijo da Serra da Canastra, maionese de coentro com pimenta, picles de maxixe e salada no pão de mandioca (R$ 38,00), além de batatas chips feitas na casa.

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Casarão 1903: A data no nome é a da construção do imóvel tombado, de pé-direito alto, que o estabelecimento ocupa. Sucessor de um antigo boteco sem requintes, o negócio inaugurado há dois anos tem decoração inspirada por cervejas do mundo, vidros isolando-o da rua e TVs que transmitem shows de rock. Na carta com cerca de 200 rótulos estão exemplares locais como a Funk IPA, da 2Cabeças (R$ 32,00, 500 mililitros). Outra cerveja fluminense, a Matilda, da Mistura Clássica, é uma weiss com as tradicionais notas de banana e cravo (R$ 33,00, 500 mililitros). Entre as gringas, a Summer Solstice, da californiana Anderson Valley, é uma cream ale bem maltada (R$ 39,00, 355 mililitros). Os petiscos levam nomes de grandes canções do rock. O live and let die (Wings) é uma porção de anéis de cebola empanados e recheados de creme de frango defumado, ladeada por molho picante (R$ 29,90, oito unidades). Entre as sete opções de hambúrguer, todos discos de 180 gramas e emoldurados por pão de aipim, prove o my generation (The Who), coberto por cheddar e molho de ciboulette (R$ 32,90).

Cave Nacional: O simpático espaço, aberto em junho de 2017 pelo casal Marcelo Rebouças e Karina Rodrigues, é dedicado ao vinho brasileiro. A partir do sucesso da loja virtual criada em 2015, a ideia se materializou em um restobar. Sem formalidades, a atenciosa dupla recebe os clientes no salão iluminado por lâmpadas pendentes. Em dias cheios, a acústica não favorece — a varanda é mais sossegada. As garrafas são escolhidas na adega, entre 140 opções, a preços atraentes (de R$ 50,00 a 280,00). Medalha de bronze em um concurso mundial da revista Decanter, com 7 000 concorrentes, o Maria Maria Bel Sauvignon Blanc, de Minas Gerais, sai por R$ 110,00. Para levar, os valores são mais baixos. Em taça, as sugestões ficam na faixa de R$ 25,00. Impresso no jogo americano de papel, o cardápio traz dicas de harmonização: com espumantes, vão bem a cocotte de gorgonzola, derretido sobre goiabada mole e mel (R$ 36,00) e a tábua de queijos e presunto de Parma (R$ 61,00). O 2º andar é reservado a degustações, que acontecem semanalmente.

BAR CAVERNA
Caverna: sucesso em Botafogo (Felipe Fittipaldi/Divulgação)

Caverna: Além de dominar a trilha sonora nas alturas, o rock é a alma do negócio. Na decoração, o néon com o nome de um hit da banda AC/DC, Highway to Hell, ganhou a companhia de outro sinal luminoso: um dedo médio em riste com a palavra que o define virou alvo de fotos. No salão ou na varanda, explore a carta de drinques assinada e executada por Miguel Paes. O siberian kiss combina uísque irlandês, manga caramelada, especiarias, hortelã, limão e bitters. Outra dica, o kong leva vodca infusionada com banana-passa, bourbon, xarope de baunilha com canela, suco de melão, limão e perfume de nozes (R$ 30,00 cada um). Criação surpresa, o exu é servido na garrafa de 750 mililitros, em forma de caveira (R$ 72,00). Aline Tavares, chef — e sócia, ao lado de Marcio Barros e Pedro Aliperti —, cuida do cardápio de comes. O burger de carne (R$ 34,00) muda toda semana, enquanto o vegano é mensal (R$ 32,00). Um petisco do menu fixo é o tartare de salmão com chips de baroa e ervilha com wassabi (R$ 36,00). O funcionamento se estendeu ao domingo, dia de atrações, como exposições ou shows, anunciadas nas redes sociais.

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Champanharia Ovelha Negra: Embalos de sábado à noite? Não há. Pioneira entre as champanharias da cidade, a casa com matriz em Porto Alegre só abre para o público nos dias úteis. Filas na porta são frequentes. Lá dentro, a animação é garantida por DJ, além da carta com oitenta rótulos de espumantes. A lista inclui os nacionais Aurora Conde De Foucauld Brut (R$ 67,00) e Cave Geisse Terroir Nature (R$ 215,00), rótulo premiado, elaborado pelo método champenoise. Se a ideia for ostentar mesmo, o famoso champanhe Louis Roederer Cristal Brut é servido por impressionantes R$ 1 700,00. A lista de comes traz a bruschetta toronto, de pão preto, salmão defumado, creme azedo e manjericão (R$ 25,00), e sanduíches. O cordel árabe (R$ 23,00) leva carne-seca refogada com cebola, queijo de minas padrão, tomate e um toque de requeijão no pão pita.

Coordenadas Bar: Concorrida na noite carioca há quase uma década, a festa Coordenadas tem, desde novembro de 2016, um bar para chamar de seu. Em um casarão reformado, que abrigava antes um restaurante por quilo, o amplo salão de pé-direito alto é bem decorado, com tijolos aparentes, mesão co­mu­ni­tário e luminárias de alumínio pendentes. Um mezanino dá acesso à animada pista no 2º andar, com entrada a R$ 20,00 na terça (dias de show), na sexta e no sábado, quando DJs residentes e convidados despejam rock e suas vertentes para um público acima dos 30 anos. No cardápio, reformulado recentemente, há drinques como o spicy mojito (R$ 34,00), com pimenta dedo-de-moça, uva verde e kiwi na receita. Dica sem erro, a cerveja da casa é uma uma session IPA (R$ 14,00, 350 mililitros). A cozinha traz sugestões batizadas com títulos de música. Para se lambuzar, o satisfaction é uma costelinha de porco cozida lentamente no molho barbecue tailandês (R$ 44,00).

Hocus Pocus DNA
Uma noite na Hocus Pocus DNA: rua sossegada e burburinho
na calçada (Felipe Fittipaldi)

Hocus Pocus DNA: Fechada a parceria, a garagem em Botafogo onde ficava estacionado o food truck da Dogaria, negócio especializado em cachorro-quente, foi reformada para abrigar empreitada mais ambiciosa. Desde agosto de 2016, a Hocus Pocus, eleita a melhor cervejaria do Rio nesta edição do COMER & BEBER, tem ali um gastrobar para chamar de seu. No ambiente de decoração rústica, com tijolos aparentes, vigas e bancadas de madeira crua, além de mesões comunitários, rótulos próprios têm lugar cativo em pelo menos seis das catorze torneiras. Entram nessa lista a Magic Trap, primogênita do grupo, belgian strong golden ale de potentes 8,5% de teor alcoólico e aroma frutado de banana (R$ 15,00), a Pandora, levíssima helles (R$ 13,00), exclusividade da casa, e receitas sazonais, todas em 330 mililitros. Dos demais bicos jorram chopes de convidadas, como Oceânica, Overhop e 3Cariocas, além de drinques. O menu de comes, inspirado na gastronomia de rua, traz delícias como azeitonas empanadas (R$ 10,00) e bitterballen, bolinhos fritos de linguiça artesanal e molho bechamel à moda holandesa (R$ 15,00, três unidades). Imperdível, o sanduíche de croquete de língua com mostarda no pão de leite custa R$ 24,00. Completam o programa projeções psicodélicas e trilha sonora de rock progressivo, incluindo o hit da banda Focus que batiza a marca.

Joaquina Bar & Restaurante: Figuras e coisas dos tempos do império inspiram a decoração. Na matriz, no Humaitá, mesas se espalham pelo estacionamento da Cobal. Lá, ou na filial do Leme, é preciso decidir entre o chope Brahma (R$ 9,90; 350 mililitros) e cascos de Original, Bohemia (R$ 13,00 cada um) ou Serramalte (R$ 14,00). Caipirões em copos de 400 mililitros também fazem sucesso, a preços que vão de R$ 25,00 (cachaça prata) a R$ 34,00 (vodca importada). Para beliscar, são dicas mais recentes a dupla de casquinha de bacalhau (R$ 29,00) e a burrata com rúcula e tomate-cereja (R$ 32,00). Um clássico local, o bolinho de arroz com calabresa é servido em porção com seis unidades (R$ 25,00). O serviço executivo do almoço atrai trabalhadores das redondezas, mas um prato especial é preparado apenas aos sábados: trata-se do ótimo arroz de rabada com tomate e agrião (R$ 40,00).

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Decoração rústica e ambiente mais tranquilo na varanda do Jungle (Lipe Borges)

Jungle Garden Pub: Na varanda fica quem busca tranquilidade. O corredor lateral, com decoração que remete a uma floresta, leva ao espaço interno, onde o clima é de noitada. Às quartas e sextas, DJs cuidam da música. Quinta, sábado e domingo são dias de bandas ao vivo, em variados estilos — a programação é anunciada nas redes sociais. Drinques saem aos montes do balcão. Mojitos são servidos em potes de 350 (R$ 26,90) ou de 600 mililitros (R$ 32,90). Uma opção bem procurada é maracujá com gengibre. Outro hit, o blueberry mint julep leva a fruta que o batiza, uísque Jameson, limão e hortelã (R$ 26,90). Cervejas long neck Heineken, Sol, Stella Artois, Budweiser e Eisenbahn Pilsen (R$ 9,90 cada uma) dividem espaço com poucas especiais, a exemplo da Colorado Indica (R$ 31,90, 600 mililitros). Das sugestões da cozinha, prove as lulas fritas com sumac, especiaria muito comum no Oriente Médio, ladeadas por molho de melaço de cana com gengibre e shoyu (R$ 37,90).

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Legião Carioca: Caçula de uma nova leva de estabelecimentos que vem movimentando aquele pedaço de Botafogo, a casa simpática mira — e acerta — na fórmula de hambúrguer e cerveja. O rock nacional impera na trilha sonora e no cardápio, com consultoria de Guto Senra, do projeto Ogrostronomia. É boa pedida o cabeça dinossauro, com blend bovino, barbecue, queijo da Serra da Canastra, tomate assado e cebola caramelada no pão australiano (R$ 29,00; R$ 42,00 o duplo). Dica para acompanhar, a batata rústica custa R$ 10,00. A lista de geladas artesanais inclui um rótulo próprio, pilsen (R$ 15,00, 300 mililitros). Boa invenção, o jack balanço é um opulento milk­­shake de chocolate belga com bourbon Jack Daniel’s coberto por doce de leite e raspas de chocolate (R$ 28,00). No salão ou na área externa, com cadeiras de madeira e pufes formando um pequeno lounge informal, animais de estimação são bem-vindos.

Lupulino: Mudou o funcionamento — agora apenas de quinta a sábado —, mas a qualidade dos chopes nas doze torneiras segue a mesma. De duas fixas jorram Old School Pilsen (R$ 9,50, 295 mililitros, ou R$ 16,00, 473 mililitros) e Noi Bianca, uma clássica weiss (R$ 16,00 ou R$ 27,00). A cervejaria Roter também tem um bico próprio para alguma de suas criações. Um quadro na parede, perto da entrada, informa o que mais está plugado no momento. Criada e executada pelo barman Estêvão Reis, a carta de drinques traz o cities in the dust, reunião de gim, amora, redução de hibisco, shrub de limão-siciliano, limão-taiti e alecrim (R$ 28,00), e o lupulino, feito de vodca com infusão de lúpulo mais abacaxi, limão-siciliano e xarope de malte (R$ 18,00). No cardápio, um dos tira-­gostos oferecidos é a porção com nacos de peixe e lemon pepper (R$ 36,00). O hambúrguer com o nome da casa (R$ 29,00) vem com blend de acém e bacon, queijo gouda, alface, tomate e cebola-roxa.

Madre Cerveja de Capotá
Madre Teresa de Capotá: mais de 120 rótulos artesanais (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)

Madre Cerveja de Capotá: Escondido no corredor boêmio da Rua Farani, em Botafogo, o pequeno espaço de nome bem-humorado destaca-se pela oferta de cerca de 120 rótulos de cervejas especiais. Thadeo Pinhão e Guilherme Hartenbach, colegas em uma empresa de petróleo, criaram a bem cuidada loja, que prioriza exemplares nacionais, como a Spiritus wit IPA da Verve, combinação da leveza e do amargor de dois estilos (R$ 32,00, 600 mililitros). A dupla aposta ainda em marcas mais difíceis de achar por aqui, como a paulista Synergy, com sua new england IPA Hop It Up, e a Milky Way, do mesmo estilo, com adição de lactose e baunilha. Ambas custam R$ 42,00, em latas de 473 mililitros. Para quem quer bebericar por lá mesmo, há alguns lugares no balcão e do lado de fora, em banquinhos, além da mesa comunitária alta. Em chope, o Röter Summer Ale (R$ 12,00, 350 mililitros; R$ 16,00, 473 mililitros) é a dica fixa em uma das duas torneiras. A única opção de tira-gosto é o gostoso picles caseiro, servido com massinha de pastel frita (R$ 15,00), mas é possível pedir reforço nos vizinhos Bigode e Da Foca.

Meza Bar: Mixologista, drinques e comida elaborados, além de ambiente moderninho, hoje são itens de cartilha, mas o pioneirismo é desse lugar. O ambiente de luz baixa, trilha sonora agradável e mesas que dividem espaço com sofás e poltronas foi lembrado pelo júri do COMER & BEBER, assim como a carta de drinques. Entre os bebes, as opções são um passeio pela história da casa. Ainda se encontram clássicos presentes desde a abertura, como o spicy mojito, que adiciona xarope de pimenta ao coquetel à base de rum (R$ 26,00). A seção tropical pop vol. I traz o roselle, delicada versão do gim-tônica incrementada com rosas, hibisco e limão-siciliano (R$ 31,00). Por fim, a lista intitulada essência exibe criações mais recentes, caso do tsuru, reunião de saquê, xarope de beterraba, melão, limão e wassabi (R$ 27,00). Na cozinha, pródiga nas delícias em potinhos, Andressa Cabral, sócia da casa, prepara o udon, uma versão do lámen feita com porco, camarão e caldo de tucupi (R$ 29,00). Um tira-gosto delicioso: pirulito de linguiça com molho créo­le picante e quinoa crocante (R$ 26,00, cinco unidades).

Mixxing Botafogo
Mixxing: novo endereço em Botafogo (Lipe Borges/Divulgação)

Mixxing: Antes escondido em um casarão de rua erma no Rio Comprido, o balcão comandado por Lelo Forti e Alex Miranda está em novo endereço. Em maio de 2017, passou a ocupar o 2º piso do restaurante Botequim, em Botafogo. O plano inicial era ficar por três meses, mas a acolhida do público estendeu o prazo até, pelo menos, o fim do ano. Entre a pista de dança e um espremido mas charmoso lounge, o bar continua sendo o centro das atenções. Os ótimos coquetéis ganharam carta fixa. Além de clássicos, há criações autorais, como o cítrico tangerine sour, de vodca, suco de tangerina, sour mix e suco de laranja (R$ 20,00, com bebida nacional, a R$ 36,00). Para quem curte os amargos, o new order (R$ 28,00) leva bourbon, licor Amaro Lucano e bitter envelhecido. A dupla também continua criando na hora receitas ao gosto do freguês. Da cozinha, antes inexistente, saem pedidas para beliscar. Aposte nos minitacos de tapioca com queijo de coalho gratinado recheados de steak tartare temperado com manteiga de garrafa e ervas (R$ 28,00).

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O Plebeu: Negócios moderninhos e tradicionais convivem na fronteira de Botafogo com o Humaitá. Na segunda lista figuram estabelecimentos com o Aurora, a Caravela do Vis­conde e o Plebeu. No casarão de dois andares — o 2º pode ser reservado para eventos com banda e DJ — ou nas mesas da calçada, são consumidos hectolitros de cerveja Brahma (R$ 8,00), Antarctica (R$ 9,00), Bohemia, Original, Heineken (R$ 11,00 cada uma) ou Serramalte (R$ 12,00). Entre as poucas garrafas de geladas especiais, destacam-se a witbier Praya e a strong golden ale Hocus Pocus Magic Trap, ambas cariocas, vendidas pelo mesmo preço: R$ 25,00. Na hora de matar a fome, porções de frango à passarinho (R$ 35,50) e de gurjão de frango com molho tártaro ou rosé (R$ 34,50) são as mais pedidas. Prato mais robusto, e um hit local, a picanha na pedra com arroz, fritas, farofa e molho à campanha serve duas pessoas (R$ 80,00).

Rota 66: Um dos primeiros negócios tex-mex da cidade, tem como atração os drinques em tamanho mega. Pode apostar: é difícil não esbarrar, em uma das quatro unidades da rede, com uma taça gigante no centro da mesa, cercada por um grupo de amigos, cada um deles munido do próprio canudo. Os frozens chegam em 1 ou 2 litros, com base de vodca (R$ 60,00 e R$ 100,00) ou tequila (R$ 70,00 e R$ 130,00). Consulte os sabores, mas saiba que o de frutas vermelhas é o mais pedido. Clássico mexicano, a michelada pode ser feita com Bohemia (R$ 10,00), Corona ou Dos Equis (R$ 14,00). Para comer, o supernacho traz três camadas de tortilhas com queijo, salsa de tomate, guacamole e uma opção de proteína, que pode ser carne, frango ou costela (R$ 45,00). Da ala tex, o finger ribs é uma porção de costela de porco ao molho barbecue servida no balde (R$ 38,00). Fique de olho: mudanças drásticas nos comes e bebes foram anunciadas ainda para 2017.

Sabor da Morena: A calmaria da rua onde este simpático bar está localizado só é percebida mesmo durante o dia. Com o cair da tarde, o público começa a aparecer. Por lá, os cascos de Brahma, Antarctica (R$ 8,50 cada um), Amstel, Brahma Extra, Original ou Heineken (R$ 12,00) estão sempre muito gelados. Nas noites de quinta a sábado, rodas de samba e grupos de jazz animam o espaço. Dica mais recente, os espetinhos chegaram para ficar. Eles podem ser solicitados em unidade (R$ 11,90) ou em dupla (R$ 19,90). Cafta, frango com calabresa, frango empanado e carne são algumas das opções, levadas à mesa com farofa e molho à campanha. Outra pedida instigante é o escondidinho de massa de bacalhau e recheio de camarão (R$ 18,00).

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Teto Solar: O anexo do teatro Solar de Botafogo cresceu e ganhou vida própria. Desde o ano passado, há um novo espaço no 2º andar, com bar, banheiros e jukebox digital. Ali, aos sábados a partir das 23h, acontece a festa Pista Aberta (entrada, R$ 25,00, ou R$ 40,00 revertidos em consumação). No térreo, a presença de doze torneiras determinou o voto recebido na categoria Chope, nesta edição do COMER & BEBER. Os pedidos podem ser feitos em tamanhos de 300 mililitros a 1 litro. Quatro opções são fixas: a pilsen (R$ 9,90 a R$ 36,90), a red ale (R$ 12,90 a R$ 42,90), a IPA (R$ 14,90 a R$ 42,90) e a weiss (R$ 13,90 a R$ 25,90). O barman italiano Nicola Bara assumiu as coqueteleiras. Receita autoral, o purple rain leva gim com infusão de lavanda, geleia de uva feita na casa, creme de violeta, limão-siciliano e refrigerante de limão (R$ 27,90). No cardápio, a coxinha de frango com brie (R$ 17,90, duas unidades) e o bolinho de arroz à piemontesa (R$ 13,90 a dupla) dividem espaço com os hambúrgueres. Terça é dia de jazz, a partir das 20h30, sem cobrança de entrada.

Void Botafogo: A rede de lojas descolada que nasceu em Porto Alegre e se espalhou pelo Rio com unidades que vão do Leblon a Madureira ganhou perfil gastronômico em Botafogo. Ao lado do imóvel onde se vendem pares de tênis, roupas e até tinta spray, foi montada uma unidade da House of Food. Trata-se de uma cozinha que recebe chefs, cozinheiros e projetos variados todos os dias. Segunda é o dia vegano. Na terça, a vez é do hambúrguer, e, na quinta, a inspiração é asiática. Nos demais não há um tema fixo. Enquanto se provam as delícias do dia, garrafas e mais garrafas de Original e Serramalte (R$ 6,00; 300 mililitros) saem aos montes, mediante pagamento feito direto no caixa pelo público que lota o espaço quase que diariamente, trazendo um clima de azaração. Os que preferem geladas especiais podem aproveitar a garrafa de 600 mililitros da refrescante witbier carioca Praya (R$ 27,90). Primeiro rótulo da também carioca Three Monkeys, a golden ale faz sucesso nas geladeiras (R$ 19,90; 355 mililitros).

Winehouse
Winehouse: belas opções de vinhos (Tomas Rangel)

Winehouse: Vencedor da categoria Bar de Vinhos nas duas últimas edições do COMER & BEBER, o lugar é pequeno, charmoso e disputado. Garrafas nas estantes e o ladrilho hidráulico do balcão fazem parte da decoração. Taças ganham preços promocionais na happy hour, mas, de maneira geral, os valores são convidativos. A casa de Selene e Dominic Parry, ela carioca, ele inglês, serve 71 rótulos, entre espumantes, brancos, rosés, tintos e de sobremesa. Consistente, a lista vai dos nacionais a importados da Hungria. Para dias quentes, o espumante que traz o nome do bar é um ótimo brût de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul (R$ 95,00). Um dos queridinhos do casal proprietário é o chardonnay Casa Verrone Speciale (R$ 105,00), aromático vinho branco de Divinolândia, interior de São Paulo. A ala dos petiscos tem o bruschettão thai, criação de Dominic que traz uma fatia de pão de fermentação natural coroada por curry de frango orgânico (R$ 24,00). O jamón serrano (R$ 32,00) pede um tinto: vá de Tabocas Vin de Garage 2014, um 100% Cabernet Sauvignon do Espírito Santo (R$ 119,00).

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