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Covid-19: estudo da Fiocruz avaliará a eficácia da dose de reforço em adultos

Cariocas entre 18 e 59 anos que completaram o esquema vacinal há pelo menos seis meses podem se voluntariar; saiba como

Por Luiza Maia
Atualizado em 3 nov 2021, 12h23 - Publicado em 3 nov 2021, 12h19
Imagem mostra injeção com a vacina contra a Covid-19
Vacinação: Para receber o reforço é preciso ter tomado a última dose há mais de um ano. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Nos próximos meses, uma pesquisa será realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, para avaliar a segurança e a eficácia da terceira dose contra a Covid-19 em adultos no Rio. Os cariocas de 18 a 59 anos que completaram o esquema vacinal há 6 meses, no mínimo, podem se voluntariar para o estudo no site da Fiocruz.

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Ao todo, serão selecionados 9 000 voluntários. Metade do grupo receberá os imunizantes da Pfizer e a outra parte será imunizada com a vacina AstraZeneca. A coleta dos primeiros resultados preliminares está prevista para o início de 2022.

A aplicação na primeira etapa será realizada de forma “cega” – ou seja, o participante não saberá qual vacina está sendo aplicada na hora de ser vacinado. Após o período de 60 dias, a pessoa será informada sobre qual imunizante foi utilizado. 

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Nesses dois meses, os participantes serão avaliados em três momentos, sendo uma primeira avaliação presencial, uma após um mês de estudo e outra ao final do período, realizadas por meio virtual ou presencial.  

Cerca de 3 000 voluntários também serão convidados a participar de um subestudo sobre a imunogenicidade – uma avaliação da produção de anticorpos em cada indivíduo após receber a terceira dose. O grupo terá um acompanhamento por um ano, com quatro visitas presenciais para coleta de sangue – no dia da vacinação, um mês, seis meses e doze meses após a data – e uma visita virtual ou presencial dois meses após o início da pesquisa. 

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O estudo é o terceiro realizado no Rio em parceria com a Fiocruz para análise da efetividade das vacinas. O primeiro foi uma campanha de vacinação em massa na Ilha de Paquetá, na Zona Norte, para todos os habitantes acima de 18 anos.

Os resultados preliminares mostraram que 99% da população produziu anticorpos após a imunização. A segunda ação foi realizada no Complexo da Maré, também para vacinar todos os moradores adultos da região. Os resultados da pesquisa ainda não foram divulgados.

Não poderão participar do estudo:

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  • Pessoas que não foram imunizadas com as duas doses das vacinas Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer há pelo menos seis meses;
  • Quem tem contraindicação às vacinas AstraZeneca ou Pfizer;
  • Portadores de doenças crônicas não controladas e imunossuprimidos;
  • Mulheres grávidas ou puérperas;
  • Pessoas quem fizeram uso de derivados de sangue nos últimos seis meses.
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