Um democrático roteiro de rodas de samba pela cidade
Para quem não é ruim da cabeça ou doente do pé, dezesseis opções de batucadas, das novidades às tradicionais, passando por atrações da estação
Aos Novos Compositores. Um time de 26 sambistas se reúne quinzenalmente para mostrar canções inéditas. A cada quatro meses, o caderno com o repertório é renovado. Beco do Rato. Rua Joaquim Silva, 11, Lapa. Na segunda e na quarta terça do mês, 19h/23h. Grátis.
Cacique de Ramos. Fundado em 1961, o bloco abriga batuque semanal regado a feijoada em sua sede, em Olaria. Marquinhos de Oswaldo Cruz, Marquinhos Diniz e outros bambas costumam dar pinta por lá. No dia 21, a festa começa às 13h para celebrar o 57° aniversário do bloco. Rua Uranos, 1326, Olaria. Domingo, 17h. Grátis.
Casuarina. Nas quintas de janeiro, o grupo recebe convidados e passeia por seu repertório autoral no reduto de decoração carnavalesca. Baródromo. Rua do Lavradio, 163, Lapa. Quinta, 20h. R$ 25,00 (até 21h) e R$ 30,00 (após 21h).
Mesa de Jorge. Cercado pelo público, Jorge Aragão desfia clássicos em sua roda dominical no Festival Haras, entre DJs e outras atrações. Sociedade Hípica Brasileira. Avenida Lineu de Paula Machado, 2448, Lagoa. Domingo (dias 14, 21 e 28), 17h. R$ 60,00 (1º lote).
Na Porta de Casa. Diante do imóvel em Irajá onde nasceu Zeca Pagodinho, seu sobrinho Juninho Thybau recebe convidados na roda mensal, que vai de samba da antiga e partido-alto a composições do anfitrião, gravadas por Diogo Nogueira, por Mariene de Castro e pelo tio Zeca. Rua Marinho Pessoa, 20, Irajá. Domingo (21), 17h/23h30. Grátis.
Nego Alvaro. Nome em ascensão, com um disco-solo lançado, Cria do Samba, o cantor e compositor dá expediente no Samba do Trabalhador, mas também comanda as próprias rodas. As próximas acontecem em Niterói e no Catete. Toca da Gambá. Rua Carlos Gomes, 23, Niterói. Sexta (19), 20h30. R$ 20,00. Samba DuCatete. Rua do Catete, 97. Dia 25, 16h/22h. R$ 20,00.
Pede Teresa. Surgida há três anos de um encontro de amigos em um bar no Bairro de Fátima, vizinho de Santa Teresa (daí o nome), a roda passou pela Lapa e pela Praça Tiradentes antes de fincar bandeira no Arco do Teles. O agito mescla sambas tradicionais aos de talentos em ascensão. Espaço XV, Arco do Teles. Quarta, 18h/0h30. Grátis.
Pedra do Sal. A semana começa animada aos pés do Morro da Conceição. Ao ar livre, na região conhecida como Pequena África, a batucada reúne turistas e jovens de todos os cantos da cidade. Rua Argemiro Bulcão, 38, Largo João da Baiana, Saúde. Segunda, 19h. Grátis.
Samba da Gávea. Em clima intimista, o batuque abre espaço para violões e vozes de craques como Pedro Miranda, Luís Filipe de Lima, João Cavalcanti e Alfredo Del-Penho. O time de bambas passeia por repertório próprio e inédito. Casa da Táta. Rua Professor Manuel Ferreira, 89, Gávea. Segunda, 20h. R$ 30,00.
Samba da Ouvidor. Fundada há dez anos pelo músico Gabriel Cavalcante, atrai cerca de 2 000 pessoas a cada edição, com composições que vão da década de 30 à de 80 e canjas de convidados ilustres como Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro. Rua do Ouvidor, Centro. No primeiro e no terceiro sábado do mês, 16h30. Grátis.
Samba das Estações. A laje no alto do Morro do Pinto abriga os encontros. Um dos três sets é sempre reservado a homenagens ou convidados. Já passaram por lá nomes como Chico Alves e Bira da Vila. Julião Pinheiro, filho de Paulo César Pinheiro, é esperado na próxima roda, no dia 27. Bar do Omar. Rua Sara, 114, Santo Cristo. No segundo e no último sábado do mês, 19h. Grátis.
Samba do Bilhetinho. Uma turma jovem e animada lota a calçada diante do pé-sujo em Botafogo às quintas (em dia de chuva, eles costumam migrar para o 2º andar do vizinho Plebeu). O repertório dos 22 músicos reverencia mestres da velha-guarda, a exemplo de Paulo da Portela, Marçal, Monarco, Dona Ivone Lara, Candeia e Nelson Cavaquinho. Fuska Bar. Rua Capitão Salomão, 52, Humaitá. Quinta, 19h/22h. Grátis.
Samba do Trabalhador. Costumeiramente folga para os músicos, a segunda-feira virou dia oficial de uma das mais concorridas rodas da cidade, criada há doze anos. No clube do Andaraí, o samba está nas mãos de bambas de diferentes gerações, como Moacyr Luz, Gabriel Cavalcante e Nego Alvaro. Renascença Clube. Rua Barão de São Francisco, 54, Andaraí. Segunda, 16h/ 21h30. R$ 20,00.
Samba Iaiá. Pretinho da Serrinha reúne convidados de várias gerações em torno de clássicos das rodas. Depois de duas concorridas edições no Circo Voador, o encontro ganha endereço mais amplo e faz seu Grito de Carnaval. Terreirão do Samba. Rua Benedito Hipólito, 66, Centro. Sábado (dias 20 e 27). 18h. Grátis.
Spanta Neném. O bloco da juventude da Zona Sul tem roda própria, comandada pelos cantores Julio Estrela e Marcelle Motta. A batucada divide espaço com a bateria do Spanta e convidados. Sociedade Hípica Brasileira. Avenida Lineu de Paula Machado, 2448, Lagoa. Sábado (dias 13 e 27), 17h. R$ 100,00.
Tim Music no Samba. No Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, Mumuzinho e Xande de Pilares defendem sucessos em formato de roda ao lado da bateria do Salgueiro, a Furiosa, cujo samba-enredo de 2018 foi composto por Xande. Fundição Progresso. Rua dos Arcos, 24, Lapa. Sábado (20), 22h. R$ 60,00.
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