MP do Rio reúne dados disponíveis sobre combate ao Aedes aegypti

O órgão aderiu à campanha do governo estadual e criou projeto que amplia a transparência dos dados disponíveis sobre as três doenças causadas pelo mosquito

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h29 - Publicado em 23 fev 2016, 14h02
Aedes Aegypti
Aedes Aegypti (Divulgação/)
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Parceria firmada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) com o governo fluminense vai ajudar no combate à dengue, ao vírus Zika e à gripe chikungunya e no controle ao vetor, que é o mosquito Aedes aegypti. Para isso, por meio do Instituto de Educação e Pesquisa (IEP-MPRJ), o Ministério Público aderiu à campanha “10 Minutos Salvam Vidas”, da Secretaria Estadual de Saúde, criando o projeto MP Em Mapas, que reúne e dá transparência a todos os dados disponíveis sobre as três doenças.

O primeiro mapa já pode ser acessado na página da instituição, com a inscrição “IEP-MPRJ/Informativos”. A subcoordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Saúde, Carina Flaks disse hoje (22) que o mapa vai trazer informações atualizadas sobre o que está sendo feito em cada município do estado, o que dará maior agilidade à atuação dos promotores e dos gestores de saúde pública.

“Nós vamos ter os municípios que estão com os melhores índices de visita a domicílios, os que estão nas piores situações, as indicações dos lugares que estão com maior índice de casos suspeitos de dengue, os casos de síndrome exantemática (manchas vermelhas na pele) das gestantes, os mapas de microcefalia dos imóveis visitados pela Vigilância (Sanitária)”, explicou a promotora.

Pelo mapa, o promotor poderá ver se  determinado município tem carros para o combate ao mosquito ou se tem agentes de endemias disponibilizados para a função. “Tudo isso ajuda na fiscalização. Porque se você não sabe o que tem, não sabe o que está acontecendo”, afirmou Carina. Ela destacou que nos municípios onde é baixo o índice de imóveis vistoriados, o MPRJ já conseguiu apurar que isso tem a ver com o fato de não haver agentes de endemias.

Os dados serão repassados semanalmente ao MPRJ pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde do governo fluminense e atualizados no mapa. “Com esses dados, a consegue-se ter uma noção do que está ocorrendo”, disse   Carina, ressaltando que o mapa dá transparência e facilita a busca pela informação, além de tornar as ações públicas mais eficientes e rápidas.

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