Três perguntas para Valesca Popozuda

Ex-frentista, a estrela do funk, atração da Fundição Progresso no sábado (5), já inspirou tese de mestrado e afirma faturar 500 000 reais por mês com seus shows

Por Rachel Sterman
Atualizado em 5 dez 2016, 14h08 - Publicado em 2 out 2013, 21h54
Torquatto/divulgação
Torquatto/divulgação (Redação Veja rio/)
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Em sua tese de mestrado na UFF, a aluna Mariana Gomes aborda a relação entre funk e feminismo estudando o seu caso, entre outros. Você se considera feminista? Sim. Sempre lutei pelas mulheres. Muitas se guardavam, não tinham coragem de se declarar e de dizer ?faço mesmo e ninguém tem nada com isso?. Eu encorajei as mulheres a dar a cara a tapa, sem baixar a cabeça para ninguém. Nós temos mais poder do que os homens.

Como botar para dançar um público eclético que vai da periferia às festas das altas-rodas? Minha música contagiou o pessoal da Zona Sul e da Barra. Na época das férias, faço festas de formatura quase de segunda a segunda. O que chama a atenção é, acima de tudo, quem eu sou no palco, minha entrega, minha doação. Eles admiram minha humildade, meu pé no chão. Juntando tudo isso à música, todo mundo percebe a sinceridade nos meus shows.

Letras de forte apelo sexual são um atalho para conquistar os fãs? Não faço música para taxar as mulheres de p…. Eu só digo que pode acontecer de tudo na vida. Minha música só traz a realidade. É quase um discurso de liberdade. Tem vontade de fazer, vá e faça, não tem, não faça.

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