Sirha Rio apresenta os novos rumos da gastronomia

Convidado da feira, que acontece de 14 a 16 de outrubro, o especilista em tendências Frédéric Loeb apresentará suas projeções para os próximos quatro anos 

Por Fabio Codeço
Atualizado em 2 jun 2017, 12h24 - Publicado em 3 out 2015, 01h00
Sirha Lyon_Bocuse D'Or
Sirha Lyon_Bocuse D'Or (F Mainard/)
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Os hambúrgueres gourmets não perderão força. Pelo contrário: seguirão fazendo sucesso em lojas especializadas com a evolução das técnicas de preparo da carne vermelha. Ao mesmo tempo, os vegetais ganharão mais espaço no prato. Já o serviço deverá ser cada vez menos pomposo e mais cordial, como forma de diminuir as barreiras entre o consumidor e a boa comida. Tais projeções são do francês Frédéric Loeb, especialista em tendências gastronômicas. Uma referência no assunto na Europa, ele chega ao Rio na semana que vem para comandar uma conferência que discutirá os rumos da gastronomia no mundo até 2019. Batizado de World Cuisine Summit, o encontro apresentará os resultados mais recentes de estudos realizados em dezessete nações, incluindo o Brasil. “Apesar da crise, o país está começando uma bela história na gastronomia global. A diversidade da cozinha local é abrangente, e vai do sul de influência europeia ao exotismo do norte”, afirma. As previsões do pesquisador — consultor de chefs como Joël Robuchon, Pierre Hermé e Alain Ducasse — compõem a programação do Sirha Rio, edição carioca de um dos mais importantes eventos do setor alimentício no mundo, que ocupará o Centro de Convenções SulAmérica de 14 a 16 de outubro. 

+ Confira os cardápios oferecidos no Restaurant Week 

Durante três dias, o local reunirá 200 chefs e sediará uma feira de negócios com oitenta expositores brasileiros e estrangeiros, além de um mercado de produtos nacionais garimpados em catorze estados — o Rio apresentará suas cachaças, queijos, cafés e vieiras. A cidade também sediará seletivas de dois dos principais concursos gastronômicos do planeta, a Coupe du Monde de la Pâtisserie, de sobremesas, e o tradicional Bocuse d’Or. Este, criado pelo chef francês Paul Bocuse em 1987, é uma verdadeira Copa do Mundo das panelas, com equipes cozinhando ao vivo diante de uma plateia de torcedores. Oito brasileiros disputam uma vaga na próxima etapa da competição, marcada para 2016, no México. Dela sairá o classificado para a grande final em Lyon, daqui a dois anos. No páreo há dois cariocas: Camilo Portugal, chef do Hotel Novo Mundo, e Willians Halles, que comanda o Galani, no Caesar Park. Trata-­se de uma chance e tanto para ver de perto quem estará, muito em breve, no primeiro time da alta gastronomia mundial.

Infografico Sirha
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