Três perguntas para Fabio Szwarcwald, novo diretor do MAM
Economista que acaba de assumir o cargo no Museu de Arte Moderna do Rio promete reconquistar público cativo
O economista Fabio Szwarcwald, exonerado da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, assumiu em janeiro a direção-geral do Museu de Arte Moderna do Rio.
Como é começar o ano à frente de um museu tão icônico como o MAM?
No atual contexto, é um desafio imenso, de responsabilidade ímpar. Trata-se de um dos equipamentos de cultura mais relevantes do país, com reconhecimento internacional e detentor de acervo notável.
Quais são os planos no novo cargo?
Quero desenvolver muito nosso programa de ensino, voltando com o Bloco Escola, que foi de grande importância na formação de novos artistas para o Brasil. Com relação à programação, já temos seis exposições confirmadas para o primeiro semestre mais quatro para o segundo.
O senhor foi exonerado da direção da EAV no ano passado. Como o MAM é um equipamento privado, acredita que estará mais à vontade para geri-lo?
Sem dúvida. Isso é um diferencial neste momento. Apesar de nunca ter sofrido nenhuma pressão política em relação a censura na EAV, tive vários problemas com os secretários de Cultura. Tudo muito ligado, infelizmente, à vaidade deles.